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Origem e evolução das infecções parasitárias: as infecções parasitárias em animais extintos

Departamento: DENSP - DEPARTAMENTO DE ENDEMIAS SAMUEL PESSOA

Programa de pós-graduação: EPIDEMIOLOGIA EM SAÚDE PÚBLICA

Linha: PALEOPATOLOGIA, PALEOPARASITOLOGIA E PALEOEPIDEMIOLOGIA

Grupo: PALEOPARASITOLOGIA E PALEOEPIDEMIOLOGIA

Subárea de Conhecimento: 4.06.01.00-5

Descrição do projeto:
Este estudo busca encontrar evidências de parasitos, ou fragmentos de seu genoma, em vestígios fósseis de animais, especialmente coprólitos e tecidos preservados pelo tempo. A maior parte do material a ser estudado está depositado na coleção de coprólitos do Laboratório de Paleoparasitologia da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fiocruz, com exemplares datados do período Jurássico/Cretáceo, Pleistoceno Superior ao Holoceno. Os achados de parasitos serão comparados com os que já foram descritos em coprólitos e outros remanescentes fósseis mais próximos de períodos atuais, até a constituição da fauna parasitária em hospedeiros modernos. Se possível, usaremos material genético de parasitos extraído de animas extintos para comparação com os atuais. Tem por objetivo central encontrar testemunhos os mais antigos de infecções parasitárias em hospedeiros extintos e, por consequência, traçar caminhos evolutivos até as infecções em hospedeiros atuais, inclusive humanos.
Por conta do envolvimento e cooperação de nosso Grupo de Pesquisa em Paleoparasitologia com antropólogos, arqueólogos e paleontólogos, recebemos amostras para análise de diversas instituições em todo mundo. O acervo do Laboratório de Paleoparasitologia da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz, possui hoje mais de 2500 amostras de material recolhido de sítios arqueológicos e paleontológicos de diversos países. Entre estas amostras, contam-se com amostras de um passado remoto. É neste material que se pretende concentrar estudos sobre parasitos em animais extintos, compreendendo material fóssil de megafauna extinta no Mioceno e Pleistoceno, a restos fecais de animais de períodos muito mais antigos, como coprólitos do Jurássico e Cretáceo.
O plano de trabalho consta do exame microscópico (microscopia óptica e eletrônica), com emprego de técnicas já testadas com sucesso, em todas as amostras disponíveis ou que venham a ser disponibilizadas, em nosso laboratório. Prevê-se, para alguns casos, o uso das técnicas moleculares para identificação de material genético de parasitos. Estarão envolvidos alunos de iniciação científica, de mestrado e doutorado.
Objetivo geral: identificação de parasitos em animais extintos e estudos comparativos com representantes atuais, com o intuito de estabelecer continuidade, ou mudanças, nas relações entre espécies de parasitos e seus hospedeiros através do tempo.

Natureza:

  • Pesquisa

Ano do início do projeto: 2012

Ano do fim do projeto: 2016

Coordenador: ADAUTO JOSÉ GONÇALVES DE ARAÚJO

Participante Interno:

Participante Externo:

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Sexta, 26 de Abril de 2024

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