Estudo prospectivo das gestantes vacinadas contra rubéola e resultados da gravidez. Estado do Rio de Janeiro – 2001/2002

Departamento: não informado

Programa de pós-graduação: SAÚDE PÚBLICA

Linha: ENSINO

Grupo: EPIDEMIOLOGIA E AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS SOBRE A SAÚDE MATERNO- INFANTIL

Subárea de Conhecimento: Medicina Preventiva

Descrição do projeto:
Na revisão sistemática os estudos selecionados foram agrupados segundo tipo e ano de publicação, observando-se a estimativa da taxa de infecção congênita pelo vírus vacinal da rubéola encontrado em cada estudo, o tipo de cepa da vacina utilizada contra rubéola, o tamanho da amostra das gestantes acompanhadas, o tempo de seguimento dos recém-nascidos filhos de mães suscetíveis, a ocorrência de malformações, prematuridade e/ou baixo peso ao nascer nos recém-nascidos de mães suscetíveis.
A metodologia de análise avaliou os estudos selecionados através da estimativa da taxa de infecção de cada estudo isoladamente e a taxa de infecção combinada com intervalo de 95% de confiança pelo modelo de efeitos fixos (esse modelo considera que as diferenças entre os estudos são atribuídas ao acaso) comparando-o com a taxa de infecção combinada pelo modelo de efeitos aleatórios (a estimativa por esse modelo leva em consideração duas variâncias: a intra-estudo e a inter-estudo) (Egger M & Smith GD, 1995). Avaliação de heterogeneidade dos estudos em função da variável ano de publicação e cepa vacinal; avaliação se a retirada de algum estudo produz mudança importante no cálculo da taxa de infecção-sumário (cálculo do erro padrão); avaliação da presença de viés de publicação pelo gráfico em funil e pela regressão de Egger.
Para a realização da meta-análise foi utilizado o software Stata (colocar qual o Stata Perfil Laboratorial e Epidemiológico das Gestantes Vacinadas Inadvertidamente contra Rubéola no Estado do Rio de Janeiro – 2001/2002.
Análise descritiva dos dados de GVI por variáveis: faixa etária, situação sorológica no momento da vacinação (suscetível, imune, indeterminada), idade gestacional, município de residência, intervalo (em dias) entre vacinação e coleta de amostra de sangue. Emprego da média e erro padrão da média para descrever a tendência central das variáveis contínuas e o teste t de Student para testar diferenças entre médias, teste qui-quadrado para testar diferenças de proporção. Estimativa de risco para ocorrência de casos de SRC no estado do Rio de Janeiro dada pelo cálculo da prevalência de infecção pelo vírus vacinal obtida pela proporção de gestantes IgM positivo captadas pelo acompanhamento das GVI.
Desfechos das gestações e acompanhamento dos recém-nascidos das mulheres vacinadas na campanha contra rubéola no estado do Rio de Janeiro em 2001- 2002.
Análise do banco de dados dos recém-nascidos e das GVI: univariada, bivariada estratificada e multivariada. Na análise bivariada, cálculo do RR e o intervalo de 95% de confiança dos recém-nascidos expostos (filhos de mulheres suscetíveis no momento da vacinação ). Comparação dos dados clínicos (presença de malformação, peso ao nascer) e laboratoriais ( presença de IgM positivo ao nascer) dos nascidos vivos do grupo de gestantes suscetíveis com os recém-nascidos de gestantes imunes e das que apresentaram sorologia indeterminada e que, após realização do teste de avidez, foram consideradas imunes.
Os recém-nascidos que foram acompanhados com 2 a 3 amostras de sangue serão avaliados em relação aos títulos de IgG, observando-se a data do nascimento e o intervalo médio (em dias) da queda de titulação desses anticorpos entre a 1ª e 2ª amostras e 2ª e 3ª amostras de sangue.
O controle dos fatores de confusão será realizado através da estratificação das variáveis de confundimento, comparando-se as razões de chances brutas com a ajustada pela técnica de Mantel-Haenszel.

Natureza: não informado

Ano do início do projeto: 2004

Ano do fim do projeto: 2007

Coordenador: LUIZ ANTONIO BASTOS CAMACHO