DENSP - Departamento de Endemias Samuel Pessoa

Projetos de Pesquisa

TítuloCÁLCULO DOS PESOS AMOSTRAIS DA PESQUISA DE CONDIÇÕES DE SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 2002-2003 E UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS NO BRASIL

DepartamentoDENSP - Departamento de Endemias Samuel Pessoa

Descrição:OBJETIVOS Calcular os pesos amostrais das diferentes unidades da amostra da pesquisa SB Brasil 2002-2003, tendo por base as informações constantes dos relatórios de pesquisa dos coordenadores municipais, estaduais e regionais, além de informações obtidas no IBGE, no Censo Escolar e em outras fontes relevantes. De posse dos pesos amostrais, reproduzir as análises descritivas já divulgadas e produzir análises mais específicas da relação entre algumas variáveis. MÉTODOS De acordo com o Manual do Coordenador (Brasil, 2001), a amostra foi estratificada por região e porte populacional dos municípios (até 5.000 hab; 5.001 a 10.000 hab; 10.001 a 50.000 hab; 50.001 a 100.000 hab; e 100.000 hab ou mais). Em cada um destes estratos foram selecionados, em princípio, 10 municípios com probabilidade proporcional à projeção da população para 1999, feita pelo IBGE. No entanto, no último estrato de porte populacional de cada região, os municípios da capital foram incluídos na amostra, o que significa que esses municípios correspondem a estratos de seleção e não a unidades primárias de amostragem (UPA). Este aspecto só afeta a estimação de variâncias e só constitui um problema porque no último estrato do Nordeste, que possui nove capitais estaduais, o estrato ficou com uma única UPA. Para os municípios da amostra (independente de serem UPA ou estrato de seleção), foram selecionados setores censitários e escolas, a partir dos quais foram selecionados as quadras, os domicílios e as pessoas entrevistadas ou, no caso das escolas e creches, os alunos examinados. Para o cálculo dos pesos amostrais é necessário conhecer as probabilidades de inclusão das unidades de cada estágio da amostra. No caso dos municípios, esta probabilidade é conhecida e é proporcional à população do município em relação à do estrato, exceto para os municípios de capital, cuja probabilidade de inclusão é igual a um. Para conhecer a probabilidade dos setores censitários é necessário saber qual foi o método de seleção utilizado (probabilidade proporcional ao número de domicílios ou eqüiprobabilidade), tendo em vista que os dados sobre todos os setores são disponíveis no IBGE e pode-se contar quadras e domicílios. Para tanto, é necessário obter a informação sobre o método de seleção dos setores junto à equipe responsável pela seleção da amostra. Já que não houve seleção de pessoas nos domicílios, sendo entrevistados todos os moradores das faixas etárias, consideradas neste segmento, todos os dados necessários podem ser obtidos no IBGE . A probabilidade de inclusão das escolas e creches foi proporcional ao número de alunos, e os alunos foram selecionados com eqüiprobabilidade e de forma sistemática. Neste caso, é necessário conhecer o número de escolas e creches e seu número de alunos de cada grupo etário à época da seleção. Neste caso, os relatórios municipais são a fonte ideal para esses dados. Caso os forneçam, o problema está resolvido. Caso contrário, serão usados para dar pistas sobre o momento da coleta a fim de permitir a obtenção dos números aproximados de escolas, creches e alunos das séries, com as idades de interesse, a partir de dados existentes no Ministério da Educação. Outro ponto importante é obter a relação completa de coordenadores (regionais, estaduais e municipais), com dados para contato, de forma a obter diretamente com eles esclarecimentos sobre pontos não explicitados nos relatórios. A Coordenação de Saúde Bucal do Ministério da Saúde pode ter esta relação ou indicar como ela pode ser obtida. Mesmo que não sejam obtidos todos os números necessários para o cálculo dos pesos amostrais, o uso de aproximações será melhor do que não usar pesos. Posteriormente, as aproximações e erros cometidos podem ser minorados por meio de uma calibração dos pesos amostrais para os grupos etários da população de 2003 (SILVA, 2004).

Grupo de pesquisa

Linha de pesquisaAVALIAÇÃO DE SERVIÇOS E TECNOLOGIAS EM SAÚDE

programa de pós graduação

CoordenadorMARGARETH CRISÓSTOMO PORTELA

Subárea de Conhecimento4.06.02.00-1

Ano do início2006    Ano previsto do fim2009

Paticipantes Internos

• Nenhum participante interno cadastrado

Paticipantes Externos

• Nenhum participante externo cadastrado

Paticipantes Alunos

• Nenhum participante aluno cadastrado

Paticipantes Bolsistas

• Nenhum participante bolsista cadastrado