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'Febre amarela preocupa, mas ainda não é o momento de pensar no pior'

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Publicado em:08/02/2017
'Febre amarela preocupa, mas ainda não é o momento de pensar no pior'Na opinião do pesquisador Paulo Chagastelles Sabroza, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, o quadro é preocupante quando o assunto é febre amarela (FA), mas o cenário poderá ser muito pior se "ocorrer a urbanização da febre amarela e a epizootia dos macacos se alastrar pelas matas de galeria dos estados de São Paulo ou Espírito Santo e chegar às matas de litoral dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, onde vivem milhões de pessoas, e grandes grupos populacionais de macacos". Ainda assim, ele afirma que ainda não é o momento de pensar nesse "cenário caótico".

O Ministério da Saúde divulgou, em 23 de janeiro, registro de 421 casos suspeitos de febre amarela, sendo 87 mortes em quatro estados e no Distrito Federal. Do total, 357 permanecem em investigação, 63 foram confirmados e 1 descartado. Das 87 mortes notificadas, 34 foram confirmadas, e 53 permanecem em investigação. Os casos foram registrados em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Distrito Federal. Na cidade do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não há febre amarela Portanto, não existe a necessidade de vacinação indiscriminada, feita em larga escala, para toda a população.

Em rápida entrevista ao Informe ENSP, Sabroza falou a respeito da gravidade dos casos registrados, da epidemia da doença, da vacina e alertou a população do Rio de Janeiro. Leia aqui a entrevista. 


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