'Febre amarela preocupa, mas ainda não é o momento de pensar no pior'
Filipe Leonel
Na opinião do pesquisador Paulo Chagastelles Sabroza, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, o quadro é preocupante quando o assunto é febre amarela (FA), mas o cenário poderá ser muito pior se "ocorrer a urbanização da febre amarela e a epizootia dos macacos se alastrar pelas matas de galeria dos estados de São Paulo ou Espírito Santo e chegar às matas de litoral dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, onde vivem milhões de pessoas, e grandes grupos populacionais de macacos". Ainda assim, ele afirma que ainda não é o momento de pensar nesse "cenário caótico".
Na opinião do pesquisador Paulo Chagastelles Sabroza, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, o quadro é preocupante quando o assunto é febre amarela (FA), mas o cenário poderá ser muito pior se "ocorrer a urbanização da febre amarela e a epizootia dos macacos se alastrar pelas matas de galeria dos estados de São Paulo ou Espírito Santo e chegar às matas de litoral dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, onde vivem milhões de pessoas, e grandes grupos populacionais de macacos". Ainda assim, ele afirma que ainda não é o momento de pensar nesse "cenário caótico".
Na segunda-feira (23), o Ministério da Saúde divulgou registro de 421 casos suspeitos de febre amarela, sendo 87 mortes em quatro estados e no Distrito Federal. Do total, 357 permanecem em investigação, 63 foram confirmados e 1 descartado. Das 87 mortes notificadas, 34 foram confirmadas, e 53 permanecem em investigação. Os casos foram registrados em Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Distrito Federal. Na cidade do Rio de Janeiro, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não há febre amarela Portanto, não existe a necessidade de vacinação indiscriminada, feita em larga escala, para toda a população.
Em rápida entrevista ao Informe ENSP, Sabroza falou a respeito da gravidade dos casos registrados, da epidemia da doença, da vacina e alertou a população do Rio de Janeiro. Confira.
Gravidade
O quadro é preocupante e pode se tornar pior ao apontar para um cenário de extrema gravidade, ou seja, a retomada da transmissão urbana da febre amarela pelo Aedes aegypti no Brasil. Estamos assistindo muitas pessoas adoecendo e, há muitos anos, não tivemos tantos casos e mortes nas áreas rurais da Região Sudeste. Fazemos esse alerta porque pessoas estão adoecendo e vindo para as cidades, em municípios de pequeno e médio porte, com focos de Aedes e sem hospitais de isolamento, ficando, assim, expostos ao contato com potenciais vetores em ambulâncias e enfermarias comuns.
Epidemia
Falamos de uma zoonose que atinge primatas silvestres, passando de um grupo populacional a outro, e se alastra rapidamente quando os animais são totalmente suscetíveis por não terem estado expostos ao vírus da febre amarela em anos recentes. Note-se que, há mais de cinquenta anos, não ocorreu nenhum registro de circulação do vírus da febre amarela no litoral da Região Sudeste, não havendo epizootias nem indicação de imunizações. Isso resulta no acúmulo de grande número de animais e humanos suscetíveis nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
Quando alcança populações de macacos sem imunidade de grupo, a epizootia pode se propagar com grande velocidade, como ocorreu no Rio Grande do Sul no início da década passada, em que, em menos de um ano, passou da bacia do Rio Uruguai ao litoral, no outro extremo do estado.
A epizootia se comporta como uma espécie de queimada, matando grande parte dos macacos da área e só arrefecendo quando a densidade desses primatas fica bastante reduzida. No ciclo silvestre da febre amarela, os casos humanos ocorrem de forma esporádica, e apenas naqueles grupos populacionais que se expõem aos vetores silvestres já infectados com o vírus. Por isso, as vacinações devem ser dirigidas preferencialmente aos residentes nas áreas rurais atingidas e para aqueles que se deslocam para elas em decorrência de atividades de trabalho e lazer.
A vacinação da população geral, por meio de campanhas mobilizada pelas informações da mídia não é indicada, pois, ao se imunizar predominantemente residentes nas áreas urbanas e que não estão nos grupos de risco, acaba-se por deixar sem proteção aqueles que mais necessitam, ou seja, os moradores de comunidades rurais de difícil acesso, e que precisam ser vacinados de casa em casa pelos serviços locais de saúde. Além disso, a vacina, por ser constituída por vírus vivo atenuado, é totalmente contraindicada para pessoas com deficiência imunológica, decorrente de enfermidades, uso de medicamentos ou idade avançada, podendo nesses casos resultar em doença grave e mesmo morte.
Os possíveis cenários
Todavia, se a epizootia dos macacos se alastrar pelas matas de galeria dos estados de São Paulo ou do Espírito Santo e chegar às matas do litoral dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, onde vivem milhões de pessoas e grandes grupos populacionais de macacos, teremos o segundo pior cenário, que é a necessidade de vacinar em pouco tempo milhares de pessoas a fim de prevenir centenas de casos graves e mortes, podendo ainda ocorrer a eliminação completa de populações de espécies de primatas em risco de extinção.
Mas o pior cenário é aquele em que ocorre a urbanização da febre amarela, quando o vetor transmite nas cidades o vírus de pessoa a pessoa com grande velocidade, efetividade e alta letalidade. Nesse caso, seria necessário vacinar milhões de pessoas em pouco tempo, com risco de muitos efeitos adversos e possibilidade de crise social. Mas é melhor nem pensar por enquanto nesse cenário caótico, principalmente quando vemos os serviços públicos sendo sistematicamente depreciados e desconstruídos.
Alerta no Rio de Janeiro e vacinação
A população do Rio de Janeiro deve se preocupar. Se a epizootias nos macacos já chegou ao Estado do Espírito Santo, que era nossa preocupação inicial, a doença pode agora descer pelo Vale do Rio Doce e alcançar as matas do litoral e depois as regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, sendo recomendada a vacinação das pessoas lá residentes. Não há, entretanto, nenhuma justificativa técnica para a vacinação das pessoas residentes em centros urbanos nas outras regiões do estado. O fundamental é acompanharmos os resultados das ações de vigilância relativas à propagação da enzootia nos macacos, identificando novas áreas de risco e avaliando a qualidade do diagnóstico da febre amarela e da assistência aos casos da doença.
Se nossa vigilância da morte de macacos estivesse ativa, se estivéssemos em contato com os profissionais das áreas que têm alta densidade de primatas não humanos, se estivéssemos avisando oportunamente sobre a morte de macacos e se os materiais coletados fossem enviados adequadamente para os laboratórios de referência – e esses respondessem oportunamente, em menos de dez dias –, se estivéssemos efetivamente conseguindo reduzir a densidade do Aedes aegypti nos centros urbanos, se os casos suspeitos de febre amarela estivessem sendo atendidos em instituições de saúde capazes de assegurar as condições de isolamento necessárias, diria que estaríamos seguros, mas nada disso ocorreu.
No momento que o Estado do RJ vier a ser eventualmente atingido, ou começarem a vir casos de febre amarela dos Estados de Minas Gerais ou do Espírito Santo para os hospitais do RJ, também ficaremos em situação de vulnerabilidade. Até lá, temos de manter a expectativa. E não adianta vacinar toda a população. A imunização deve ser feita nas áreas indicadas, dirigida a determinados indivíduos e grupos populacionais de risco, com a participação dos serviços de saúde locais indo de casa em casa. Essa é a norma técnica.
Acesse o especial sobre Febre Amarela da Fiocruz.
Imagem: Portal Fiocruz
Acesse o especial sobre Febre Amarela da Fiocruz.
Imagem: Portal Fiocruz
'Febre amarela preocupa, mas ainda não é o momento de pensar no pior'
4 comentáriosEDUARDO S. PONCE MARANHÃO
30/01/2017 17:05
Surto atual é mais grave e há risco de febre urbana, diz epidemiologista da UnB Pedro Luiz Tauil
O epidemiologista da UnB Pedro Luiz Tauil
ANGELA PINHO
DE SÃO PAULO
Não há razão para pânico, mas a atual emergência de casos de febre amarela no país é grave e requer providências imediatas, diz o médico epidemiologista Pedro Luiz Tauil, 75. Professor da Universidade de Brasília, ele acompanha há décadas o tema e avalia: o atual surto é mais preocupante que o anterior, ocorrido entre 2008 e 2009.
Desde o início do ano, o Brasil tem 101 casos confirmados, o maior número desde o início da contagem, em 1980. Para conter essa escalada, diz, é preciso aumentar a imunização dos moradores de áreas atingidas e evitar que o vírus volte a ter transmissão urbana.
Desde 1942, ele é transmitido apenas por mosquitos que da área silvestre. Mas, se uma pessoa com febre amarela for picada pelo Aedes aegypti, o mosquito poderá voltar a circular com o vírus pelas cidades. O epidemiologista também defende um controle maior dos governos sobre a imunização.
Folha - Como o sr. avalia o atual surto de febre amarela? Qual o risco para quem vive em área urbana?
Pedro Tauil - Hoje os casos que estão acontecendo são de febre amarela silvestre. Para evitá-los, a única medida é manter o nível de cobertura vacinal elevado, acima de 80%. Além disso, a gente vive o risco de a febre se urbanizar, isto é, passar a ser transmitida pelo Aedes aegypti. Isso pode se dar quando pessoas com febre amarela silvestre vão para a cidade no período de transmissibilidade, em que o vírus está circulando no sangue periférico, de dois dias antes do início dos sintomas a cinco dias após. É uma espada de Dâmocles sobre a nossa cabeça.
Qual é o risco de que isso aconteça?
É preciso ressaltar que isso não está acontecendo hoje e pode ser evitado, como já foi outras vezes. Mas, quanto mais gente com febre silvestre, maior é o risco de essas pessoas virem para a cidade e infectarem mosquitos urbanos.
O surto atual é mais preocupante do que o anterior, de 2008 e 2009? Por quê?
É mais grave porque tem mais casos de febre amarela silvestre, que eventualmente podem vir para as localidades onde existe o aedes.
O que o país poderia fazer para avançar no combate ao vírus da febre amarela?
É preciso ir além da vacinação em postos fixos. É importante que os níveis federal, estadual e municipal façam uma vigilância da cobertura vacinal, inclusive em "épocas de paz" [sem surto], com equipes móveis permanentes, que vão imunizar as pessoas que moram em áreas rurais e não chegam a ir à cidade.
O país pode vir a eliminar a febre amarela silvestre?
Não, febre amarela silvestre não é erradicável, porque vive entre os animais, em mosquitos silvestres. Não dá para acabar com as matas. O ciclo silvestre vai continuar existindo, assim como, provavelmente, mortes de macacos. O que nós não queremos e podemos evitar é casos humanos, por meio de uma boa cobertura vacinal.
Há motivo para pânico?
Não. O que precisa é pessoas que moram em áreas com transmissão silvestre ou para lá se dirigem serem vacinadas. As medidas para enfrentar estão sendo tomadas e é preciso prudência. Algumas pessoas não têm indicação da vacina [como doentes de câncer] e podem ter efeitos adversos.
A que atribui o atual surto?
Provavelmente à baixa cobertura vacinal na área onde ocorreu o ciclo silvestre [em Minas, era de 50%]. Não podemos baixar a guarda.
E se der tudo errado e acontecer a transmissão urbana?
Teria que vacinar rapidamente toda a população urbana, o que traria o desafio da quantidade de vacinas. Por isso precisamos introduzir a imunização no calendário infantil de todo o Brasil [hoje, está apenas nas áreas de vacina recomendada]. Assim, aos poucos, toda a população estaria protegida.
EDUARDO S. PONCE MARANHÃO
29/01/2017 17:12
FEBRE AMARELA - BRASIL (18), OMS/WHO
************************************
Uma mensagem / Una mensaje / de ProMED-PORT
ProMED-mail e um programa da / es un programa de la
International Society for Infectious Diseases
Data: Sábado, 28 de janeiro de 2017
Fonte: OMS/WHO [27/01/2017] [editado]
Yellow fever - Brazil
-------------------------
On 24 January 2017, Brazil's International Health Regulations (IHR)
National Focal Point (NFP) provided the Pan American Health
Organization/World Health Organization (PAHO/WHO) with an update on
the yellow fever situation. The geographical distribution of confirmed
yellow fever human cases is expanding and includes, in addition to
Minas Gerais State, the States of Espírito Santo and São Paulo. In
addition, Bahia State reported 6 yellow fever human cases under
investigation.
Espírito Santo State, an area that was previously not considered at
risk for yellow fever, confirmed its first autochthonous human case of
yellow fever since 1940. The case is a 44-year-old male from the
municipality of Ibatiba.
São Paulo State, reported three laboratory-confirmed cases of human
yellow fever, all of whom died.
In Minas Gerais State, as of 24 January, a total of 404 cases (66
confirmed, 337 suspected and 1 discarded), including 84 deaths (37
among confirmed cases and 47 among suspected with a case fatality rate
of 56% and 14%, respectively) were reported. The total number of
suspected and confirmed yellow fever cases reported is the highest
reported nationwide since 2000.
Among the 66 confirmed cases from Minas Gerais State, 88% are male and
45% have not been vaccinated against yellow fever (the vaccination
status of the remaining 55% is unknown or not available).
Additionally, a large number of epizootics among non-human primates
(NHP) were reported in the States of São Paulo (247 epizootics,
including 3 confirmed for yellow fever) and Espírito Santo (367
epizootics). In Espírito Santo State, epizootics have been confirmed
for yellow fever in Irupia and Colatina municipalities.
Public health response
----
Brazilian health authorities, at the federal, state, and municipal
levels, are implementing several measures to respond to the outbreak,
including:
In addition to the 650,000 doses of yellow fever vaccine distributed
across the country as part of the routine supply of the National
Vaccination Calendar in January 2017, the Ministry of Health of Brazil
has sent 4.2 million doses of yellow fever vaccines to the States of
Bahia (400,000), Espírito Santo (1 million), Minas Gerais (2.4
million), and Rio de Janeiro (350,000).
Vector control activities to eliminate Aedes aegypti breeding sites in
affected municipalities have started.
A Situation Room has been established in the affected states and at
the national level.
A web portal was launched by the Ministry of Health to inform the
public about the situation and provide guidance.
WHO risk assessment
----
The increase in the number of yellow fever cases in the State of Minas
Gerais, the confirmation of cases in two new states, alongside the
occurrence of epizootics in the states reporting human cases,
highlights the geographical spread of the outbreak to new areas.
At this stage, there is no evidence that Aedes aegypti is implicated
in the transmission in the current outbreak. However, the risk of
urban transmission of yellow fever cannot be ruled out.
It is expected that additional cases will be detected in other states
in Brazil given the internal movement of people and infected monkeys
and the low level of vaccination coverage in areas that were
previously not considered to be at risk for yellow fever transmission.
There is also a risk that infected individuals may travel to areas,
within or outside of Brazil, where the Aedes mosquitoes are present
and initiate local cycles of human-to-human transmission. At present,
there are no yellow fever cases reported in the neighbouring countries
associated with this current outbreak.
The current outbreak and upsurge of yellow fever activity in Brazil
extends beyond those areas considered to be at risk for yellow fever
transmission as presented in the WHO publication "International Travel
and Health, 2016", while national authorities are taking appropriate
steps to contain this epidemic, yellow fever vaccination
recommendations for travellers need to be updated.
The newly defined areas at risk for yellow fever transmission in
Brazil present the following differences with from the 2013 risk
assessment (see "Areas at risk for yellow fever transmission in
Brazil, 2013-2017" below):
- Bahia State: extension of the areas at risk for yellow fever
transmission with the inclusion of the following municipalities in the
south and south-west of the States: Alcobasa; Belmonte; Canavieiras;
Caravelas; Ilheus; Itacare; Mucuri; Nova Visosa; Porto Seguro; Prado;
Santa Cruz Cabralia; Una; Urusuca; Almadina; Anage; Arataca; Barra do
Chosa; Barro Preto; Belo Campo; Buerarema; Caatiba; Camacan; Candido
Sales; Coaraci; CondeUba; Cordeiros; Encruzilhada; Eunapolis; Firmino
Alves; Floresta Azul; Guaratinga; Ibicarai; Ibicui; Ibirapua; Itabela;
Itabuna; Itagimirim; Itaju do Colonia; Itajuipe; Itamaraju; Itambe;
Itanhem; Itape; Itapebi; Itapetinga; Itapitanga; Itarantim; Itororo;
Jucurusu; Jussari; Lajedao; Macarani; Maiquinique; Mascote; Medeiros
Neto; Nova Canaa; Pau Brasil; Piripa; Planalto; Posoes; Potiragua;
Ribeirao do Largo; Santa Cruz da Vitoria; Santa Luzia; São Jose da
Vitoria; Teixeira de Freitas; Tremedal; Vereda; Vitoria da Conquista;
- Espírito Santo State: at risk for yellow fever transmission with
the exception of the urban area of Vitoria;
- Rio de Janeiro State: at risk for yellow fever transmission in the
following northern municipalities bordering Minas Gerais and Espírito
Santo States: Bom Jesus do Itabapoana; Cambuci; Cardoso Moreira;
Italva; Itaperuna; Laje do Muriae; Miracema; Natividade; Porciuncula;
Santo Antonio de Padua; São Fidelis; São Jose de Uba; Varre-Sai;
Campos dos Goytacazes; São Francisco de Itabapoa; São João da
Barra.
This determination of new areas deemed to be at risk for yellow fever
transmission represents the first preliminary and precautionary step
of a dynamic risk assessment process.
WHO advice
----
Advice to travellers planning to visit areas at risk for yellow fever
transmission in Brazil includes vaccination against yellow fever at
least 10 days prior to the travel; observation of measures to avoid
mosquito bites, awareness of symptoms and signs of yellow fever,
promotion of health care seeking behavior while traveling and upon
return from an area at risk for yellow fever transmission, especially
to a country where the competent vector for yellow fever transmission
is present.
As per Annex 7 of the IHR a single dose of yellow fever vaccine is
sufficient to confer sustained immunity and life-long protection
against yellow fever disease. Booster doses of yellow fever vaccine
are not needed. If, on medical ground, a traveler cannot be vaccinated
against yellow fever, this must be certified by the relevant
authorities as per Annex 6 and Annex 7 of the IHR.
The WHO Secretariat does not recommend restriction of travel and trade
with Brazil on the basis of the information currently available on
this event.
[Veja o mapa acessando:
]
--
Comunicado por: ProMED-PORT
LUCIANO MEDEIROS DE TOLEDO
29/01/2017 16:22
Em um momento em que muitos "pesquisadores fanfarroes buscam a autopromoção através da grande mídia, surge, finalmente, uma manifestação serena de um dos maiores epidemiologistas da América Latina, em relação à real situação da febre amarela em nosso país. Parabéns, Paulo Sabroza por essa excelente entrevista publicada no Informe ENSP. Parabéns Filipe Leonel pela estruturação jornalística da matéria
LUCIANO MEDEIROS DE TOLEDO
29/01/2017 16:11
Parabéns, Filipe Leonel, pela matéria.
Meu comentário:
Em um momento em que muitos "pesquisadores fanfarrões" se manifestam buscando autopromoção através da grande mídia, surge, finalmente, essa manifestação serena vinda de um dos maiores epidemiologistas da América Latina, em relação à real situação da febre amarela em nosso país. Parabéns, Paulo Sabroza por essa excelente entrevista publicada no Informe ENSP.
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