INFORME ENSP

A Escola Nacional de Saúde Pública lança, na quarta-feira (10/3), às 10 horas, no auditório térreo, a pedra fundamental do seu Prédio de Laboratórios. A estrutura organizacional abrigará 23 laboratórios vinculados a 5 departamentos: o Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF); o Departamento de Ciências Biológicas (DCB); o Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp); o Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA); e o Departamento de Métodos Quantitativos em Saúde (Demqs). Para o diretor da ENSP, Antônio Ivo de Carvalho, a iniciativa honra o compromisso da atual gestão em colocar a dimensão laboratorial da ENSP compatível com a nova visão de saúde pública brasileira.



A assinatura do projeto ocorreu em outubro de 2012, em ato que reuniu o diretor da ENSP, a coordenadora dos Serviços Ambulatoriais e Laboratoriais, Adriana Mangia, e a arquiteta da Dirac, Tereza Malveira. A construção será erguida no espaço do atual estacionamento do prédio Joaquim Alberto Cardoso de Mello, em uma área total de 7,9 mil metros quadrados. O novo prédio de laboratórios terá sete pavimentos. Suas características modulares permitem diferentes tipos de layout nos laboratórios e suas diretrizes sustentáveis, com relação à arquitetura e às instalações, resultarão em um edifício moderno e eficiente.

Iniciado há sete anos, o planejamento do novo prédio de laboratórios envolve diversos profissionais da instituição. A atualização do diagnóstico do parque laboratorial da Escola, realizada em 2009, pautada em requisitos da gestão da qualidade, da biossegurança e ambiental, assim como a realização da Oficina de Planejamento dos Laboratórios, em 2010, e a designação da Coordenação dos Serviços Ambulatoriais e Laboratoriais da ENSP são consideradas relevantes iniciativas que incitaram o processo e permitiram subsidiar o Plano Diretor de Laboratórios da Escola.

“Estamos no limiar de uma etapa muito longa e trabalhosa para todos que foram chamados a fazer uma projeção sobre o futuro da conformação dos laboratórios e da política de laboratórios e ambulatórios para a Escola. Agora, com recursos assegurados e um longo trabalho de análise e compreensão dos processos efetuados pelos pesquisadores em seus laboratórios, podemos seguir e elaborar um projeto que atenda aos preceitos da biossegurança e às necessidades de uma política laboratorial mais moderna e racional daquela já existente na Escola”, afirmou Antônio Ivo na ocasião da assinatura.