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Caso Marielle completa 3 meses e ENSP cobra solução de assassinatos

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Publicado em:15/06/2018
Passados três meses, as execuções da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes ainda não têm solução. A ENSP, que luta diariamente pela saúde universal, os direitos humanos e condições de vida digna para a população, reitera sua posição: quer respostas para esses assassinatos, assim como para os diversos outros que vêm ocorrendo no país, na cidade e, em especial, no território de Manguinhos, onde a Escola está situada. A ENSP não se abaterá. Seguirá firme na luta pelos direitos humanos, contra o genocídio de pobres, negros e o racismo. Marielle foi e continuará sendo um símbolo para a instituição. No dia 14/6 foi lançado, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, o Relatório da Comissão da Mulher, cuja presidência estava a cargo da vereadora. 
 
No próximo sábado, 16/6, às 9h, a Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS), o Museu da Maré, o Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (Ceasm) e a Fiocruz promoverão a sessão pública Marielle Vive!. O encontro acontecerá na Tenda da Ciência, no campus de Manguinhos e conta com um debate sobre o tema Os movimentos sociais e as lutas pela construção de alternativas democráticas frente às múltiplas faces da violência. O sociólogo Boaventura de Sousa Santos, da Universidade de Coimbra, a coordenadora do Museu da Maré, Cláudia Rose Ribeiro da Silva, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, farão a abertura do evento, que será aberto ao público. 
 
Caso Marielle completa 3 meses e ENSP cobra solução de assassinatos
 
No dia 13/6, a Anistia Internacional realizou um ato em frente ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) para pedir uma atuação estratégica e a criação de uma força-tarefa com a intenção de esclarecer as mortes da vereadora e do motorista Anderson Gomes. Para a viúva de Marielle, Monica Benício, conforme dito em entrevista ao site G1, “o crime foi político, e alguém poderoso pode estar envolvido nos assassinatos”. 
 
Para marcar a data, foi lançado, em 14/6, o Relatório da Comissão da Mulher na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Essa comissão, cuja presidência estava a cargo de Marielle, atendeu vários casos de violência contra a mulher, promoveu campanhas pelos direitos sexuais e reprodutivos, em especial de mulheres negras, realizou a Audiência Pública sobre Mortalidade Materna, o encontro com as profissionais de saúde da Clínica da Família, o OcupaDH no Salgueiro, junto com a Comissão de Direitos Humanos na ALerj e a Associação de Moradores, onde ocorreram atendimentos e uma roda de acolhimento entre mulheres, alem de outras atuações. O material foi finalizado pela equipe de Marielle Franco, revisado e ampliado para incorporar todas as ações realizadas até o dia 14 de março de 2018.
 
A Anistia Internacional criou petição pública com o intuito de a sociedade conseguir cobrar uma resposta ao crime. Assinando o documento, o interessado envia um e-mail diretamente às autoridades responsáveis cobrando: uma investigação urgente, minuciosa e imparcial sobre as circunstâncias dos homicídios de Marielle e Anderson, que identifique não apenas os autores dos disparos, mas também os autores intelectuais dos homicídios; se tornem públicos os resultados das investigações; que aqueles suspeitos de reponsabilidade criminal sejam levados a um julgamento justo perante a Justiça; que sejam tomadas todas as medidas adequadas para garantir uma assistência efetiva às famílias das vítimas, incluindo apoio psicológico e jurídico; proteção imediata à sobrevivente e demais testemunhas do crime com o objetivo de impedir qualquer tipo de intimidação ou ameaças. Para assinar a petição, clique aqui
 
*com informações do Portal G1, Anistia Internacional e Cooperação Social da Fiocruz

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