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ENSP discute critérios de formação e apresenta diagnóstico brasileiro em encontro da Resp/Unasul

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Publicado em:03/11/2015
ENSP discute critérios de formação e apresenta diagnóstico brasileiro em encontro da Resp/UnasulPara discutir e elaborar critérios de qualidade e currículos mínimos comuns em saúde pública para nível médio (técnico) e de graduação na região sul-americana, os integrantes da secretaria executiva da Resp/Unasul estiveram no Equador e participaram de oficina sobre o tema. Na ocasião, o diretor da ENSP e secretário executivo da Rede, Hermano Castro, e o vice-diretor de Escola de Governo da Escola e secretário executivo alterno da Resp, Frederico Peres, apresentaram uma síntese da formação em saúde pública na América do Sul, feita a partir de um levantamento realizado pela secretaria executiva junto aos países. Na reunião também foi discutido um plano de trabalho da Rede para o ano de 2016. 
 
A ENSP é secretária executiva da Resp/Unasul. Estas Rede é formada por escolas de saúde pública, centros formadores e instâncias de governo dos países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), voltada ao fortalecimento das capacidades formativas nacionais em saúde pública e à educação permanente de recursos humanos em saúde. 
 
O encontro aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de outubro, no Equador, e contou com a participação de representantes de 10 dos 12 países membros da Unasul: Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, bem como membros do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) e da Rede de Escolas Técnicas de Saúde da Unasul (Rets-Unasul). 
 
No primeiro dia do encontro, representantes da Resp apresentaram um diagnóstico atual da formação em saúde pública em seus países. Em seguida, foram abordados aspectos relacionados à realização de um panorama dos critérios de qualidade que os países dispõem para a acreditação e acompanhamento de cursos de Saúde Pública, assim como uma visão das capacidades formativas e das competências básicas requeridas pelos sistemas, programas e serviços de saúde dos países, em termos formativos.
 
Já no dia 7, ocorreu uma exposição sobre a experiência exitosa do Chile na definição de critérios nacionais de qualidade e currículos mínimos em saúde pública. Além disso, foi realizada um debate sobre os projetos integradores, como o projeto de pesquisa intrarregional coordenado pelo Chile, Venezuela e Uruguai. Durante o último dia do encontro, aconteceu a apresentação da síntese da formação em saúde pública na América do Sul, em que Hermano Castro e Frederico Peres expuseram os dados coletado a partir de um levantamento realizado pela secretaria executiva junto aos países e discutiu o plano de trabalho da Rede para o ano de 2016. 
 
Resultados do encontro
 
Foi proposto durante o encontro a organização das informações levantadas e qualificadas ao longo dos dois últimos encontros da Rede na forma de uma publicação, cuja estrutura básica foi discutida e definida ao longo do encontro. Com a publicação, em formato de livro, espera-se apresentar e discutir tanto os desafios para a formação e a qualificação de trabalhadores de saúde pública na região, como apresentar um panorama quantitativo e qualitativo das capacidades formativas em saúde pública nos países.
 
Também foi apresentado um resumo executivo do Plano de Comunicação desenvolvido para a Resp. Esse é um dos produtos oriundo do plano de trabalho pactuado na última reunião realizada em dezembro de 2014. 
 
Por fim, foram definidas durante o encontro mais duas oficinas para o ano de 2016. Uma para o primeiro semestre, que será realizada no Paraguai em um seminário sobre o uso das tecnologias de educação a distância para cursos de formação; e a outra no segundo semestre, que será realizada no Uruguai, e terá como tema centrar de discussão os currículos mínimos em pós-graduação. Para a ocasião também está previsto o acontecimento da IV Reunião Ordinária da Resp/Unasul, a ser realizada no Peru. 

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