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"Quem lutar, verá"

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Publicado em:14/11/2014

Esquerda, direita ou nenhuma das respostas anteriores? Por qual caminho seguirá o governo Dilma Rouseff depois da eleição mais acirrada desde a redemocratização? A pergunta norteou a entrevista com os pesquisadores da ENSP José Augusto Pina, Eduardo Stotz e Paulo Bruno. Depois da roda de conversa que debateu as eleições na Asfoc (Sindicato dos Servidores da Fiocruz), os três falaram ao Informe ENSP sobre a regulação da mídia, comissão da verdade, saúde pública, entre outros temas que estarão em evidência no segundo mandato da presidenta reeleita. 
 
Fazer análise da conjuntura política no Brasil não é tarefa das mais fáceis. O resultado final da eleição sugere um país dividido, mas sob determinados aspectos, os dois candidatos que disputaram o pleito apresentaram propostas muito semelhantes. “Nenhuma das candidaturas questionou o modelo de desenvolvimento econômico baseado na agroexportação, com amplo uso de agrotóxicos”, lembrou José Augusto Pina. Paulo Bruno citou o fato de que forjou-se, em determinado momento da campanha, a imagem de uma Dilma de esquerda. Os adesivos que mostravam a imagem da antiga guerrilheira, às vezes com as cores do movimento negro ou LGBT, podem ter sido úteis para angariar votos, mas não significam necessariaente uma abertura do próximo governo a um diálogo maior com os movimentos sociais. Sobre temas espinhosos, como regulação da mídia e Comissão da Verdade, Eduardo Stotz diz que não se pode fazer qualquer previsão, mas afirma: "Quem lutar, verá". Confira a íntegra da conversa no vídeo abaixo.
 
 

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