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NAF fortalece assistência da atenção primária no RJ

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Publicado em:15/05/2013
NAF fortalece assistência da atenção primária no RJUma parceria entre o Núcleo de Assistência Farmacêutica da ENSP (NAF) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ), voltada ao fortalecimento dos serviços farmacêuticos no âmbito da atenção primária em saúde (APS), promoveu um curso de atualização para 150 profissionais desse campo. Os cinco melhores trabalhos de conclusão de curso foram selecionados para fazer parte de um projeto de Intervenção Farmacêutica na Atenção Primária em Saúde (Interfaps) na cidade do Rio de Janeiro. Os temas selecionados foram: tratamento de resíduos, quedas de idosos, diabetes, asma e saúde mental.

A parceria do NAF com a SMS foi estabelecida em 2011, por meio do projeto Teias – Escola Manguinhos. Seu objetivo, além de apoiar o fortalecimento da assistência farmacêutica na APS, visa oferecer serviços humanizados, qualificados e articulados com o modelo de atenção, tendo a educação continuada como eixo estratégico de intervenção.

Uma dessas ações foi a criação do curso de atualização em Serviços Farmacêuticos na APS no Município do RJ, voltado para 150 profissionais, com supervisão dos pesquisadores da ENSP e das diferentes áreas técnicas da secretaria. “O curso teve um potencial de impacto imediato na rotina dos serviços, mas percebemos que seu desenvolvimento de forma isolada era insuficiente para o fortalecimento dos serviços farmacêuticos. Pensamos, então, em estratégias adicionais. Como o modelo propunha um projeto final de intervenção, buscamos financiamento e criamos um regulamento para selecionar os melhores projetos desenvolvidos”, explicou a coordenadora do NAF/ENSP, Vera Lúcia Luiza.
 
A iniciativa recebeu o nome de Interfaps, e selecionou cinco projetos de intervenção operacional, com foco nos usuários, indivíduos, família e comunidade. Um deles busca apoiar os moradores da Área Programática 5.1 a destinar corretamente os medicamentos inservíveis, ou seja, com prazo de validade vencido ou estragados. “Em geral, esse tipo de medicamento é colocado no lixo comum. O objetivo é criar alternativas para destinar esses produtos corretamente. Temos a perspectiva de envolver a comunidade, a igreja e as escolas em relação ao tratamento do resíduo e a coleta adequada”, explicou o pesquisador do NAF Rondineli Mendes da Silva.
 
Outro projeto envolve o uso de medicamentos e a queda de idosos por tontura. Também foram selecionados trabalhos de intervenção no apoio às redes de saúde mental, diabetes e asma. “Nossa ideia é acompanhar os projetos de perto, visitando unidades e oferecendo suporte técnico. A expectativa é que cada um deles desenvolva materiais educativos e funcione como projeto piloto para as demais regiões da cidade”, afirmou Vera.

NAF fortalece assistência da atenção primária no RJ
 
A reunião com os autores dos trabalhos selecionados aconteceu em 3 de maio. A partir dessa data, eles terão oito meses para desenvolver as ações e apresentar os resultados iniciais. Luiz Villarinho Mendes, também membro do NAF e participante do projeto, lembra que será criada uma comunidade virtual que permitirá a troca e o compartilhamento de materiais para o resto da rede. “A ideia é tornar a iniciativa um multiplicador das ações desenvolvidas, tendo a educação continuada como eixo estratégico de intervenção”.

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