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Monitoramento do Comperj: ENSP e UFRJ se únem

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Publicado em:18/05/2012

Monitoramento do Comperj: ENSP e UFRJ se únemA ENSP, por meio do Plano de Monitoramento Epidemiológico da Área de Influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), firmou parceria com o Curso de Graduação em Saúde Coletiva da UFRJ para desenvolvimento de um estágio prático dos alunos na área contemplada pelo projeto. As atividades tiveram início em abril, e os graduandos estão utilizando as instalações do Observatório de Situações de Saúde de Cachoeiras de Macacu para a elaboração dos trabalhos.

 

A parceria é coordenada na ENSP pelo pesquisador Paulo Sabroza e, na UFRJ, pela pesquisadora Lúcia Abelha, que também é assessora do projeto na área de saúde mental. A Universidade Federal do Rio de Janeiro é uma das pioneiras no desenvolvimento da graduação em Saúde Coletiva. O curso surgiu como proposta em 2001, formulado e aprovado em 2008, com sua primeira turma iniciada em 2009.

 

A primeira turma é formada por 18 alunos, dos quais 6 são participantes do Plano de Monitoramento do Comperj. “Temos a disciplina Ações Integradas em Saúde Coletiva, uma espécie de estágio prático para alunos do 7° e 8° períodos. Desse total de alunos, 12 estão desenvolvendo essa prática no Rio de Janeiro, enquanto 6 estão atuando na região do Comperj, a partir da parceria com a ENSP. O estágio terá a duração de três meses no primeiro semestre e outros três no segundo”, revelou Lúcia.

 

No primeiro momento, os alunos estão utilizando o Observatório de Situações de Saúde de Cachoeiras de Macacu para levantamento dos dados e, posteriormente, irão se distribuir pelos municípios de Itaboraí e Guapimirim – que também possui um observatório.  “Os alunos já estiveram reunidos com as equipes de Atenção Básica de cada município e estão analisando as necessidades da população para atuar em colaboração com os profissionais de saúde e auxiliar a prática do serviço. A expectativa de trabalho é maravilhosa, pois permite que eles venham a conhecer uma realidade de saúde diferente. A ideia é prolongar esse projeto para outros anos e outras turmas, tornando-a uma prática oficial da faculdade.”

 

Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde: alunos definem orientadores em agosto

 

Na opinião do coordenador geral do Plano de Monitoramento do Comperj, o pesquisador Luciano Toledo, associar o ensino da graduação ao da pós é uma importante estratégia em saúde e demonstra a proporção do projeto. “Essas parcerias reafirmam o caráter interinstitucional desse projeto de intervenção. Sua coordenação é da ENSP, mas, na própria Escola, envolvemos os departamentos de ciências biológicas, o de epidemiologia, o de administração, o centro de estudos da Saúde do Trabalhador, o Claves e também outras unidades da Fiocruz. Além disso, também colaboram conosco a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, o Instituto de Segurança Pública e as Secretarias de Saúde e Planejamento dos municípios envolvidos. Vale lembrar que todo esse processo integra o Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde da Área do Comperj, afirmou.

 

Luciano também lembrou que o conjunto de disciplinas do mestrado profissional se encerra no mês de julho. Em agosto, os alunos já terão seus orientadores e os projetos serão montados para qualificação.


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