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Reportagem destaca atuação do pesquisador Marcos Besserman

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Publicado em:09/04/2012

Reportagem destaca atuação do pesquisador Marcos BessermanO jornal O Globo de domingo (8/4) republicou uma reportagem veiculada em O Globo a Mais (edição vespertina para tablet) sobre o médico do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria da ENSP (CSEGSF) Marcos Besserman e sua atuação na saúde pública. O texto fala sobre o tema da tese de doutorado a ser defendida no programa de pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia HCTE/UFRJ e sua atuação como chefe do CSEGSF, em 2000, e como pesquisador do grupo Direitos Humanos e Saúde da ENSP. Confira.

 

 
O Globo 
Em defesa do aleitamento materno
8 de abril de 2012
 
Flávio Tabak flavio.tabak@oglobo.com.br
 
Todas as evidências científicas são favoráveis. O aleitamento materno diminui riscos de obesidade, diabetes e câncer e evita prejuízos ambientais com rótulos, latas, vacas no pasto e litros de vapor de água necessários para a produção e a entrega do leite em pó.
 
– É um ato artístico, ético. Não só uma questão da saúde, mas sim da sociedade. É proibido, por exemplo, deixar bicos substitutos, mamadeiras e chupetas em locais visíveis no comércio. A coisa é tão bizarra que há doações de leite em pó para maternidades, o que é ilegal.
 
É assim que o pediatra, pesquisador, professor e comunista Marcos Besserman Vianna, de 52 anos, resume o objeto da tese de doutorado que defenderá, em dois anos, no programa de pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia HCTE/UFRJ. O estudo é apenas mais uma etapa da carreira que Besserman construiu. Dedicou grande parte de sua vida profissional à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sempre ligado à saúde pública.
 
Filho do angiologista e intelectual Luiz Guilherme Vianna e da psicanalista Helena Besserman, Marcos é o irmão mais novo de Sérgio Besserman – o economista e ambientalista que fez carreira no BNDES e presidiu o IBGE – e era mais velho que Cláudio, o Bussunda – humorista famoso do "Casseta e Planeta", que morreu durante a Copa de 2006, vítima de um ataque cardíaco. O pediatra sustenta ideias moldadas por debates ferrenhos que teve ao longo da vida, dentro e fora de casa.
 
– É um excelente clínico. Eu mesmo me surpreendi com a escolha pela saúde pública, já que ele tinha a possibilidade de ter muito sucesso financeiro como pediatra. Tem a ver com a visão de mundo dele – diz Sérgio.
 
Trabalho em direito e saúde
 
O pediatra teve opositores na Fiocruz. Quando ocupou a chefia do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, de 2000 a 2003, ele criou o conselho gestor com trabalhadores e representantes dos usuários (moradores do Complexo de Manguinhos) para decidir os rumos da instituição. O conselho foi extinto na gestão seguinte e voltou em abril de 2011, na administração de Emília Correia.
 
Maria Helena Barros, coordenadora do Núcleo de Estudos em Direitos Humanos e Saúde da Fiocruz, explica que o pediatra trabalha num campo científico novo no Brasil, o de direito e saúde.
 
– Nesse campo, que ainda está em construção, ele trabalha na discussão da determinação social das doenças, da humanização do parto e do atendimento a pacientes.
 
De manhã, ele atua como consultor de médicos no programa de Saúde da Família. À tarde, na Fiocruz, articula trabalhos com advogados e profissionais da saúde, na área de pesquisa e ensino.
 
Essa reportagem foi publicada no vespertino para tablet O Globo a Mais.
Fonte: O Globo
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