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Vigilância Sanitária: exposição atrai adultos e crianças ao Museu da Vida

O que é vigilância sanitária e o que ela pode fazer pela nossa saúde? Como exigir meus direitos de cidadão ao consumir produtos e serviços indispensáveis ao meu dia-a-dia? A resposta para essas e muitas outras perguntas podem ser encontradas numa divertida visita à mostra cultural Vigilância Sanitária e Cidadania, que, depois de percorrer vários estados brasileiros e ser visitada por mais 15 mil pessoas, chega ao Museu da Vida, na Fiocruz, onde permanecerá até o final de junho. A Mostra idealizada pelo Centro Colaborador em Vigilância Sanitária (Cecovisa/ENSP), é fruto de uma parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com o Ministério da Saúde, por meio do Centro Cultural da Saúde (CCS/MS).

"Trazer esta exposição para o Museu da Vida é muito importante, não só pelo tema, mas porque participamos ativamente de seu desenvolvimento conceitual. Nossa intenção é estimular a visita de escolas e famílias, não só das comunidades do entorno do campus da Fiocruz, mas de toda a cidade. Nossa expectativa é fortalecer, cada vez mais, a presença do Museu da Vida no circuito cultural do Rio, divulgando e aprofundando a discussão sobre temas relacionados à saúde", disse Pedro Paulo Soares, coordenador do Museu da Vida (COC/Fiocruz), ao inaugurar a mostra, no dia 9 de abril.

O Museu da Vida fica no campus da Fundação Oswaldo Cruz, Av. Brasil, n.° 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro. Funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, e as visitas devem ser agendadas previamente, pessoalmente ou pelo telefone (21) 2590-6747. Aos sábados, está aberto das 10h às 16h, não sendo necessário o agendamento. Todas as visitas são gratuitas. O Museu da Vida conta com estacionamento para ônibus e automóveis.

Inauguração da exposição é motivo de festa na Fiocruz

Utilizando elementos lúdicos e apostando no humor e na interatividade, a mostra consegue atrair, rápido e facilmente, os olhares de todos enquanto difunde conceitos simples, para os quais nem sempre se dá a devida importância. No entanto, segundo Marismary Horsth DeSeta, pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps/ENSP/Fiocruz) e coordenadora da mostra, não é só o público que entra em contato pela primeira vez com o tema que se encanta; também aqueles que atuam na área se identificam prontamente. "A exposição é importante para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), por ser uma atividade de comunicação que aproxima a vigilância sanitária da população, mas também por permitir que os profissionais do setor se sintam valorizados e tenham, ainda, mais consciência da importância de seu trabalho para a sociedade", destacou.

Cláudia Spinola, que representou a Anvisa na cerimônia, frisou a importância de se atrair a visitação das escolas e das crianças para a exposição. "A exposição auxilia na formação das crianças e isso é fundamental, pois o público infantil é formador de opinião. Ele leva as informações para dentro de casa e cobra da família um comportamento diferente. A longo prazo, isso facilita muito o trabalho das equipes de vigilância sanitária, cujo objetivo é proteger e promover a saúde da população", enfatizou.

Bares em miniaturas, salão de beleza em tamanho real e farmácia repleta de remédios, são algumas das muitas atrações da exposição. Esculturas e cenários detalhados e coloridos chamam atenção do público para situações enfrentadas diariamente e facilitam o entendimento do tema. "A Mostra Cultural foi construída com grande cuidado estético, mas não é só isso. Ela apresenta um conteúdo muito importante, utilizando uma linguagem muito simples e clara. Dessa forma, cumpre um papel essencial na formação da consciência sanitária da população e na mudança do modelo das práticas de vigilância sanitária no Brasil", afirmou Ary Carvalho de Miranda, vice-presidente de Serviços de Referência e Ambiente, lembrando que a história da vigilância sanitária no país começa há 200 anos, com a vinda da Família Real para o Brasil.

Também estiveram presentes na inauguração da exposição, José da Rocha Carvalheiro, representando o GT-Visa da Abrasco, e Margareth Portela, coordenadora de Pesquisa da ENSP, representando a Direção da Escola.

Da comunicação à educação em saúde

Durante a permanência da Mostra no Museu da Vida, está prevista a realização, com apoio da Assessoria de Projetos Sociais da ENSP, de oficinas para o público em geral e do curso 'Cidadão informado: a saúde agradece', para professores da rede pública de ensino. "A Mostra Cultural foi concebida como uma atividade de comunicação em saúde, mas a vontade de dar um sentido de permanência à iniciativa nos fez estender a proposta para área da educação, com a montagem desse curso, cujo objetivo é ajudar os professores a desenvolverem, nas escolas e na comunidade próxima, uma cultura de preservação da saúde", explica Marismary.

Outra iniciativa nesse contexto foi, no lugar do tradicional impresso, a criação de um catálogo eletrônico, que, além de informações sobre a Mostra em si, traz ainda oito apresentações em powerpoint, prontas para serem usadas em sala de aula. As apresentações, sobre diversos aspectos da vigilância sanitária, estão disponíveis na Biblioteca Multimídia da ENSP.

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