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ENSP é uma das pioneiras na implantação de portal corporativo para gestão de informação e conhecimento

A ENSP é uma das poucas instituições públicas brasileiras a implantar um portal corporativo para administrar o crescente volume de informações com o objetivo de favorecer a troca e a criação de conhecimentos na Escola. O novo ambiente digital é fruto do trabalho de cerca de um ano de dedicação da equipe da Coordenação de Comunicação Institucional (CCI). Para o seu lançamento, foram realizados testes e avaliações para assegurar o melhor resultado em termos de acessibilidade, usabilidade e interatividade. Mas o trabalho ainda não terminou. Como todo projeto digital, o portal estará em constante atualização e desenvolvimento. Por isso, é importante que o seu público utilize os recursos disponíveis e aponte seus problemas à CCI. Em entrevista ao Informe ENSP, a coordenadora de Comunicação Institucional da Escola, Ana Furniel, explica porque o setor decidiu adotar a nova geração de portais corporativos e fala sobre os recursos que pautaram o desenvolvimento do mais novo produto de informação e de comunicação da Escola.

Informe ENSP: Por que chamar portal corporativo e não portal institucional, uma vez que estamos numa instituição pública?

Ana Furniel:
Na literatura acadêmica, a classificação portal corporativo inclui portais de empresas privadas e de instituições públicas. Na verdade, o conceito de portal corporativo não é consenso na academia por se tratar de um objeto ainda muito novo. Também é comum a utilização de termos como portal de informações corporativas, entre vários outros. O conceito de portal corporativo compreende o portal de uma organização em sua totalidade, compartilhando informações nos ambientes interno e externo. O portal corporativo é descrito na literatura como um sistema de informações centrado no usuário, que integra e divulga experiências e conhecimentos de indivíduos e equipes, facilitando o acesso às informações digitais no contexto organizacional. Desta forma, atende a todos os tipos de organizações baseadas no conhecimento. E este é o nosso caso. Não se utiliza a nomenclatura "portal institucional", trabalha-se apenas com o conceito de "site institucional", que não atende mais a complexidade da Escola.

Informe ENSP: Qual é a novidade deste portal em relação ao outro que estava no ar?

Ana Furniel:
Em primeiro lugar, somos uma das poucas instituições públicas brasileiras que adotou a quinta geração de portal corporativo, baseado em funcionalidades profissionais para a gerência de atividades específicas na organização - o que não acontecia no antigo portal da ENSP. Essa nova geração de portais envolve a integração de aplicativos corporativos com o portal, de forma que os usuários possam executar transações, ler, gravar e atualizar os dados da instituição. Cada conjunto de dados é fornecido para o usuário de acordo com o seu perfil no sistema: funcionário, pesquisador, aluno e visitante. Um exemplo é o sistema de cadastro de projetos de pesquisa, disponível para os pesquisadores da ENSP, cujas informações são utilizadas como subsídio ao relatório elaborado pela Capes anualmente, e ao mesmo tempo divulga as informações sobre a pesquisa na ENSP, nas páginas do portal. Mas também temos vários outros sistemas e serviços, como consulta de salas, acesso a documentos ENSP, agenda institucional, comunidades virtuais, blogs, Siga, Siad, SGA Web, requisição de materiais, help desk, entre outros.

Informe ENSP: Nesta nova versão, a Intranet evoluiu para o portal corporativo. Por que foi feita essa opção?

Ana Furniel:
O excesso de informações na Intranet começou a gerar problemas já comuns na Internet, como a dificuldade de se encontrar a informação desejada. A opção pelo portal corporativo foi baseada na necessidade de integração de fontes variadas de informação através de uma interface única para o usuário. Além disso, os portais corporativos permitem que os usuários colaborem entre si e acompanhem o andamento de processos organizacionais. Esse novo ambiente tem sido considerado a principal infra-estrutura para as iniciativas de gestão do conhecimento, pois promove o compartilhamento de informações e conhecimentos, ponto fim às "ilhas" dos sistemas de informação. A integração de todos os sistemas em uma única aplicação torna o portal corporativo a única porta de entrada para todos os usuários do ecossistema organizacional.

Informe ENSP: Em relação à gestão do conhecimento, você poderia falar um pouco sobre o conceito e mostrar como se aplica ao novo portal?

Ana Furniel:
O aumento do volume de informações produzidas pelo uso das tecnologias provocou um excesso de informação, evidenciando que a disponibilidade não garante o acesso e o uso; daí a importância da sua gestão. Nesse novo contexto, a informação se apresenta ainda mais como uma questão de processo do que de estocagem. É por isso que a gestão do conhecimento se torna elemento estratégico para auxiliar o gerenciamento dos fluxos informacionais com o objetivo de criar conhecimentos organizacionais, conferindo à informação seu verdadeiro valor: auxiliar o pensamento, a organização, a decisão e a ação. Além de possibilitar a interação dos usuários por meio de recursos como "recados", o novo portal corporativo também possibilita o compartilhamento de documentos e a organização de uma rede de relacionamentos, numa espécie de Orkut institucional. Sem falar no sistema de busca de pessoas e o de projetos de pesquisa. A Biblioteca Multimídia da ENSP, outro exemplo, foi lançada em agosto de 2007 dentro desse conceito, uma vez que torna o usuário consumidor e produtor de informação.

Informe ENSP: E em relação à acessibilidade e à usabilidade, dois conceitos também em destaque no portal? Você poderia explicá-los?

Ana Furniel:
Possibilitar o acesso de pessoas com algum tipo de deficiência foi um dos pontos relevantes para o desenvolvimento do projeto. Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Nessa nova versão, deficientes visuais, por exemplo, podem acessar as informações utilizando programas para leitura de tela, como o Dosvox, o mais usado no Brasil, desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e distribuído gratuitamente. Na Internet, os termos acessibilidade e usabilidade referem-se também a recomendações do W3C, que visam permitir que todos possam ter acesso aos sítios, independente de terem alguma deficiência ou não. As recomendações incluem desde o tipo de fonte a ser usado, bem como seu tamanho e cor, de acordo com as necessidades do usuário, até recomendações relativas ao código (HTML e CSS, por exemplo). O portal corporativo da ENSP atende a todos esses requisitos.

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