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Saúde mental e contemporaneidade em debate na ENSP

Com o objetivo de discutir a capacidade de enfrentamento das doenças, o risco da medicalização, o silêncio dos profissionais da área de saúde, entre outros, a ENSP vai realizar, nesta sexta-feira (4/11), a palestra Questões contemporâneas no campo da saúde mental, no âmbito dos Ciclos Temáticos de 2011: Território, Desenvolvimento e Saúde. O pesquisador da Escola e coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, Paulo Amarante, será o palestrante da sessão, que contará com a pesquisadora Edinilsa Ramos, do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, como debatedora. O encontro está marcado para as 9 horas, na sala M do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria. O evento é aberto e não é necessária inscrição prévia.

Segundo Paulo Amarante, a ideia do encontro é abordar os problemas contemporâneos da saúde mental e um dos principais deles é a própria ideia de sanidade mental existente hoje. "Esse é um paradigma muito difícil de se instituir devido à ideia de normalidade existente na sociedade. No momento em que vivemos há grande facilidade em classificar tudo como sendo da ordem do patológico, da doença. Além disso, o mercado farmacológico também alimenta esse pensamento forte de que tudo hoje pode ser diagnosticado como transtorno mental. Então, qualquer dificuldade, atitude ou sintoma passa a ser tratado como transtorno", comentou.

Os Ciclos Temáticos 2011 são organizados pela equipe de pesquisadores do Plano de Monitoramento Epidemiológico da Área de Influência do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (LabMep/Comperj), que é coordenado pelo pesquisador da Escola Luciano Toledo.

Paulo Amarante completou dizendo que, entre outros assuntos, também serão debatidas durante a sessão questões referentes à ausência de doenças, à capacidade de enfrentamento das doenças, ao silêncio dos profissionais da área e ao risco da medicalização, principalmente em crianças.

As edições anteriores debateram Segurança pública, Fluxo urbano de populações, Território e desenvolvimento, As múltiplas escalas entre o local e o global e Desenvolvimento e regionalização: novas perspectivas para a organização político-territorial do SUS.

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