Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca

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Petróleo e saúde estão entre os eventos paralelos à CMDSS

A Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Fiocruz, através da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, promovem, nesta quinta-feira (20/10), a mesa-redonda Obtendo saúde da extração do petróleo e minérios - uma abordagem integrada para a gestão dos impactos sociais, ambientais e sanitários, das 17h às 19h, no salão Mar Azul do Othon Palace Hotel (Avenida Atlântica 3.264, Copacabana, Rio de Janeiro). A mesa é um evento paralelo à Conferência Mundial sobre os Determinantes Sociais da Saúde, que ocorre de 19 a 21 de outubro.

A extração de petróleo e outros minerais fornece importantes oportunidades de geração de riqueza, mas pode também destruir o tecido social e ambiental de comunidades. A OMS está propondo uma abordagem integrada para otimizar os efeitos benéficos da riqueza mineral e minimizar os riscos para a saúde associados à extração de recursos naturais.

Essa abordagem prevê uma parceria entre indústria, governo e agências de desenvolvimento como um mecanismo para alavancarem recursos direcionados para questões de saúde. Também serve para mostrar como os indicadores de saúde ajudam a identificar medidas para lidar com os riscos e medir os benefícios sociais e humanos das atividades na indústria extrativista - medidas que poderão servir como padrões de boa prática na indústria.

A mesa-redonda envolverá o setor privado, a sociedade civil, os bancos de desenvolvimento, governo, trabalhadores da saúde e grupos com interesse em energia, saúde e desenvolvimento.

As discussões serão apenas em inglês e terão como foco casos como o dos planos estratégicos de desenvolvimento do acompanhamento de impactos à saúde do setor de Petróleo e Gás de Ghana, sob a direção do serviço de Saúde de Ghana, com apoio de parceiros de desenvolvimento e da OMS. O pesquisador Paulo Sabroza, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), apresentará a experiência no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), onde a Fiocruz faz um acompanhamento analítico da evolução das doenças e agravos na área de abrangência do projeto, visando minimizar o risco de adoecimento e morte no decorrer do processo de implantação do complexo.

A discussão tem o propósito de definir os possíveis passos futuros para a ordenação, a adaptação e o uso da abordagem integrada da OMS, incluindo sua constituição como um bom modelo para garantir que os investimentos para a transição para uma economia verde também possam produzir saúde e bem estar social.

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