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Pesquisador da ENSP recebe Prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente 2010

"Ganhar esse prêmio foi uma surpresa. Para mim, é extremamente relevante, pois significa o reconhecimento pelos pares. Eu o considero o prêmio máximo que já recebi, uma vez que é a mais valiosa distinção que o Crea-RJ concede na área de meio ambiente", destacou o pesquisador do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA/ENSP/Fiocruz) Odir Clécio da Cruz Roque, após receber o Prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente 2010, concedido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro. A cerimônia de entrega, que ocorreu no dia 6 de dezembro, agraciou ainda mais dois engenheiros e um geógrafo, além de uma instituição.

O Prêmio Crea-RJ de Meio Ambiente é concedido anualmente com o objetivo de expressar reconhecimento às personalidades ou instituições e entidades que tenham se distinguido por suas posições, ações e projetos na luta pela preservação, defesa e/ou conservação do meio ambiente. Segundo Odir, o Crea-RJ compreende que as atividades da área tecnológica produzem impactos na natureza. No entanto, como autarquia que tem o objetivo de fiscalizar o exercício profissional, zelando pelo bem-estar da sociedade, o conselho tem buscado conscientizar seus profissionais sobre a necessidade de se minimizar os danos ambientais em seus projetos e ações.

De acordo com o pesquisador, que recebeu a homenagem pelo conjunto de ações em que já esteve envolvido nessa área, ganhar o prêmio foi uma grande surpresa, pois o Crea-RJ tem um conselho muito exigente e rigoroso. "Receber esse prêmio, neste momento, me deu outro ânimo para trabalhar e pensar várias questões", explicou. Além de Odir, receberam o prêmio o engenheiro agrônomo Alceo Magnanini, o geógrafo Antonio José Teixeira Guerra, o ambientalista Rovani Souza Dantas (post mortem) e a instituição Parceria Comissão Pastoral da Terra.

Sobre o indicado

Odir Clécio da Cruz Roque é engenheiro químico, professor e pesquisador, desde 1973, na área de engenharia sanitária e ambiental em cursos de pós-graduação na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) e nos cursos de graduação e pós da Faculdade de Engenharia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), tendo participado da formação de engenheiros na área. Na pesquisa, desenvolveu processos de tratamento de esgotos e possui a primeira patente internacional da Fiocruz em engenharia sanitária. Atua como consultor ad hoc para o CNPq, Revista Ciência e Saúde Coletiva e é membro do Comitê Científico da Funasa e da Revista de Engenharia Sanitária e Ambiental da Abes.

Odir também foi diretor da ENSP e chefe do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA/ENSP/Fiocruz). Entre os projetos que contribuíram para a melhoria do meio ambiente, destacam-se os processos de tratamento de esgotos em municípios, com trabalhos de apoio às Prefeituras e transferência de tecnologias em processos de tratamento. Durante sua trajetória profissional, buscou processos e projetos de baixo custo em tratamento de esgotos, redes e operação, de forma que municípios e cidades pudessem obter melhoria de qualidade de vida por meio da ampliação da cobertura de saneamento básico e ambiental, com reflexos positivos, principalmente na saúde da população.

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