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Pesquisa analisa qualidade da areia nas praias do Rio

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro divulgou boletim informando que a qualidade da área de 14 praias do município melhorou, enquanto a de outras seis praias foram consideradas impróprias. A notícia foi destaque em diversos jornais, que ouviu diversos pesquisadores, entre eles Adriana Sotero, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental - DSSA/ENSP, que explicou que cães, ratos e pombos são os principais responsáveis pela contaminação das praias com a bactérias Escherichia coli.

Confira a integra das matérias publicadas nesta terça-feira (23/02) abaixo.

O Estado de S. Paulo
23 de fevereiro de 2010

Boletim aponta lixo e fezes em trechos frequentados por cariocas e turistas; qualidade melhorou em 14 locais
(Bruno Boghossian)

Apesar de a qualidade da areia de 14 praias do Rio ter melhorado, trechos frequentados por cariocas e turistas - parte de Ipanema, Arpoador e Praia Vermelha, na zona sul - foram classificados como impróprios pelo boletim da Secretaria Municipal do Meio Ambiente divulgado ontem. No total, seis praias foram consideradas "não recomendadas" por causa da alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indica a presença de lixo e fezes.

Esse tipo de contaminação pode causar infecções e doenças de pele. Ontem, o cenário na praia de Ipanema era o mesmo de todas as tardes de verão - areia cheia, quiosques vendendo alimentos e bebidas e pombos circulando entre banhistas em busca de restos de comida.

A médica Aline Azevedo, de 25 anos, deitada sobre uma canga em um ponto não recomendado pela prefeitura, próximo à Rua Maria Quitéria, admitiu que não costuma verificar a qualidade da areia antes de sair de casa, mas procura tomar alguns cuidados. "Sei que estou expondo meus pés ao risco, porque estou descalça, mas não sento direto na areia", explicou.

Na praia do Flamengo, menos popular, classificada como a segunda melhor pela prefeitura, também era possível ver pombos circulando à procura de comida, além de um cachorro sem dono.

A enfermeira Vanessa Costa, de 25 anos, se disse satisfeita com a limpeza da areia, mas criticou quem leva animais à praia. "Eu gosto de cachorros, mas nunca traria o meu."

Segundo a pesquisadora Adriana Sotero Martins, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cães, ratos e pombos são os principais responsáveis pela contaminação das praias com a bactérias Escherichia coli. Ela destaca, porém, que é a ação dos banhistas, que deixam lixo e alimentos na areia, que atrai os animais. "O risco de se contrair uma doença na água é conhecido, mas na areia existe uma chance similar", explica a pesquisadora.

No Rio, trechos das praias da Bica, de Guanabara (ambas na Ilha do Governador, zona norte) e Central (Urca, zona sul) também receberam avaliações negativas e tiveram suas areias consideradas impróprias.

QUALIDADE APROVADA

De acordo com o boletim, nove praias receberam a melhor classificação (ótima), por apresentarem menos de 10 mil coliformes a cada 100 gramas de areia. No boletim anterior, publicado no dia 2, apenas dois pontos haviam obtido essa avaliação.

A secretaria creditou a melhora à fiscalização da prefeitura contra a presença de cães nas praias. Segundo a pasta, o grande movimento em alguns trechos durante o verão não aumenta o risco de contaminação da areia.

"As praias do Rio têm sido muito utilizadas nesse verão, até mesmo à noite, mas nós não consideramos isso um problema. O uso errado da praia é que faz mal", disse Vera Oliveira, gerente de monitoramento ambiental da secretaria.

DICAS

O banhista deve proteger o corpo usando chinelos, canga e toalha quando estiver em contato com a areia

Na praia, deve preferir areia úmida à areia seca

Não jogar lixo no chão

As autoridades devem fiscalizar com frequência a qualidade da areia

Outra forma de impedir a contaminação é controlar as ligações clandestinas de esgoto

Impedir ou evitar a presença de animais na praia também ajuda

http://saude.empauta.com/noticia/redirect_url.php?cod_noticia=961025019

Jornal do Commercio RJ
23 de fevereiro de 2010

Areias de seis praias do Rio estão impróprias
(da agência estado)

A qualidade da areia de 14 praias do Rio melhorou, segundo o boletim divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), mas trechos populares entre cariocas e turistas - parte de Ipanema, Arpoador e Praia Vermelha, na zona sul - foram classificados como impróprios. No total, seis praias foram consideradas não recomendadas, devido à alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indicam a presença de lixo e fezes na areia.

Nesta segunda-feira, o cenário na praia de Ipanema era comum às tardes de verão no bairro: areia cheia, quiosques vendendo alimentos e bebidas, e pombos circulando entre banhistas, em busca de restos de comida.

A praia do Flamengo, menos popular, recebeu a segunda melhor classificação da prefeitura (boa), mas era possível ver pombos circulando à procura de comida e um cão passeando com o dono nesta tarde.

A pesquisadora Adriana Sotero Martins, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explicou que cães, ratos e pombos são os principais responsáveis pela contaminação das praias com a bactérias Escherichia coli, mas ressaltou que a ação dos banhistas, que deixam lixo e alimentos na areia, atrai esses animais. O risco de se contrair uma doença na água é conhecido, mas na areia existe um risco similar, disse.

No Rio, trechos das praias da Bica, de Guanabara (ambas na Ilha do Governador, zona norte) e Central (Urca, zona sul) também receberam avaliações negativas e tiveram suas areias consideradas impróprias. De acordo com o boletim, nove praias receberam a melhor classificação (ótima), com menos de 10 mil coliformes por 100 gramas de areia. No boletim anterior, publicado no dia 2 de fevereiro, apenas dois pontos obtiveram essa avaliação.

A SMAC creditou a melhora à fiscalização da prefeitura contra a presença de cães nas praias. Segundo a secretaria, o grande movimento em alguns trechos durante o verão não aumenta o risco de contaminação da areia. As praias do Rio têm sido muito utilizadas neste verão, até mesmo à noite, mas nós não consideramos isso um problema. O uso errado da praia é que faz mal, disse Vera Oliveira, gerente de monitoramento ambiental da SMAC.

Jornal de Jundiaí
23 de fevereiro de 2010

Areia de seis praias tem alta concentração


A qualidade da areia de 14 praias do Rio melhorou, segundo o boletim divulgado ontem pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), mas trechos populares entre cariocas e turistas - parte de Ipanema, Arpoador e Praia Vermelha, na zona sul - foram classificados como impróprios.

No total, seis praias foram consideradas "não recomendadas", devido à alta concentração de coliformes e da bactéria Escherichia coli, que indicam a presença de lixo e fezes na areia. Nesta segunda-feira, o cenário na praia de Ipanema era comum às tardes de verão no bairro: areia cheia, quiosques vendendo alimentos e bebidas, e pombos circulando entre banhistas, em busca de restos de comida.

A praia do Flamengo, menos popular, recebeu a segunda melhor classificação da prefeitura (boa), mas era possível ver pombos circulando à procura de comida e um cão passeando com o dono na tarde de ontem.

A pesquisadora Adriana Sotero Martins, do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explicou que cães, ratos e pombos são os principais responsáveis pela contaminação das praias com a bactérias Escherichia coli, mas ressaltou que a ação dos banhistas, que deixam lixo e alimentos na areia, atrai esses animais.

"O risco de se contrair uma doença na água é conhecido, mas na areia existe um risco similar", disse. No Rio, trechos das praias da Bica, de Guanabara (ambas na Ilha do Governador, zona norte) e Central (Urca, zona sul) também receberam avaliações negativas e tiveram suas areias consideradas impróprias.

De acordo com o boletim, nove praias receberam a melhor classificação (ótima), com menos de 10 mil coliformes por 100 gramas de areia. No boletim anterior, publicado no dia 2 de fevereiro, apenas dois pontos obtiveram essa avaliação. A SMAC creditou a melhora à fiscalização da prefeitura contra a presença de cães nas praias. Segundo a secretaria, o grande movimento em alguns trechos durante o verão não aumenta o risco de contaminação da areia.

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