Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca

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ENSP inicia quarta turma do Mestrado Profissional em CT&I

Na sexta-feira (27/03), a Escola Nacional de Saúde Pública deu início à quarta turma do Mestrado Profissional em Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CT&I), coordenado pelo vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Carlos Gadelha, e pelos pesquisadores, José Manuel Santos de Varge Maldonado e Cristiana Machado Quental. A cerimônia foi marcada pelo clima de descontração entre novos alunos e egressos, reunindo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública, Antônio Ivo de Carvalho, o diretor do Into, Geraldo Motta, e a chefe de gabinete do Inca, Rosamélia Cunha.

A primeira turma do curso teve início em 2002, com 100% de aproveitamento nas defesas entregues. As turmas seguintes foram abertas em 2004 e 2007, com participação de profissionais da Fiocruz, do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).


Primeiro a discursar, Antônio Ivo deu uma breve explicação sobre o mestrado profissional. Para ele, essa modalidade stricto sensu poderia ser chamada de mestrado executivo, na qual se pretende, com profissionais que compõem as instituições do sistema de saúde, viver um processo formativo em que possam ampliar e qualificar suas competências enquanto dirigentes do próprio sistema ou das suas organizações. O diretor lembrou que essa modalidade foi adotada pela Escola desde o seu inicio, e a quarta turma do mestrado profissional em CT&I é a décima sexta das diversas áreas desse tipo de mestrado que a ENSP possui.

Na condição de chefe de Gabinete da Direção Geral do Instituto Nacional do Câncer e aluna da terceira turma do mestrado, Rosamélia Cunha expôs diferentes pontos de vista sobre a sua vivência em todo o processo. Primeiramente, fez questão de ressaltar a importância da participação do Inca no mestrado. Em seguida, revelou que a primeira participação do Instituto no curso foi com quatro alunos, na segunda turma, seguida de seis alunos na terceira e agora, na quarta, também com seis alunos. "O curso nos permite consolidar esse campo dentro dos nossos locais de trabalho. Os alunos podem contar com total apoio da direção do Inca. Essa formação é extremamente importante para nós, assim como a manutenção dessa parceria".

"Usufruam de toda infraestrutura do curso"

Em seguida, no papel de aluna, destacou quatro pontos importantes a serem transmitidos aos que estão ingressando no curso. O primeiro é sobre a infraestrutura do Mestrado Profissional em CT&I. "O curso tem uma secretaria fantástica, que está sempre disposta a nos ajudar. Façam uso de toda essa estrutura que é disponibilizada. O outro ponto é o corpo docente. Temos excelentes professores com vasto conhecimento a ser transmitido. Tirem deles tudo o que puderem. O terceiro aspecto é sobre a turma em si. Estar aluno é muito bom, aproveitem isso, sejam companheiros, se ajudem. Isso é muito importante para todo o desenvolvimento. O último aspecto é o curso em si. A gente recebe uma visão interessante que problematiza a questão do mercado em relação às instituições de saúde. Aqui, aprendemos que não somos parte dos problemas, mas da solução para eles. Nessa briga de recursos para saúde, tem um deles que somos capazes de gerenciar: o conhecimento. Esse recurso nos dá uma arma técnica e política para brigarmos pela saúde pública".


Geraldo Motta, diretor do Into, afirmou ser uma honra estar na Fiocruz. Como instituição mais jovem no mestrado, demonstrou o empenho do Instituto em dar oportunidades de qualificação às pessoas que lá trabalham, principalmente pela expectativa da mudança para a nova sede - que será no antigo prédio do Jornal do Brasil - onde a capacidade assistencial do Into irá triplicar.

Após o depoimento de outros alunos sobre o curso, coube ao coordenador, Carlos Gadelha, destacar o papel central da coordenação coletiva e do grupo de apoio do curso no seu sucesso, avaliado com nota máxima pela Capes no quesito mestrado profissional (nota cinco). Em breves palavras, o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz apresentou a estrutura do mestrado e seus principais desafios. "Temos um bloco teórico conceitual que, às vezes, assusta os alunos. Nenhum profissional pode sair daqui sem saber o que é o sistema de ciência e tecnologia, o que é o SUS, os conceitos de inovação. Nossos textos são originais, e vocês irão ler os autores diretamente da fonte neste primeiro bloco. Em seguida, temos um bloco gerencial mais voltado para a questão de planejamento, da gestão da inovação, da gestão do conhecimento. E, finalmente, temos um bloco mais crítico, que é o bloco que envolve as propostas de intervenção. Esse é o maior desafio do curso".


Último a discursar, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, parabenizou o coordenador do curso pela sua atuação no campo da inovação. Em seguida, recordou a implantação dos mestrados profissionais na Fiocruz e destacou o papel inovador da ENSP ao abrigar essa proposta há sete anos. Gadelha comentou a amplitude do projeto e mencionou a ideia das instituições participantes criarem um movimento de articulação e coordenação para produzirem um efeito de sinergia no campo da pesquisa, no processo de inovação e na humanização das ações. "Essa iniciativa só vinga se houver um intenso compromisso profissional. Estamos totalmente empenhados no sucesso das experiências. Temos dez unidades da Fiocruz envolvidas nessa turma, e, no próximo ano, gostaria de ver o Instituto de Cardiologia presente nesse processo. Sejam bem-vindos; esperamos que a saúde beba dessas experiências para adquirir essa centralidade e debater as questões de desenvolvimento no país".

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