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Carga de Mortalidade no Rio é tema do Centro de Estudos

A sessão do Centro de Estudos da ENSP do dia 12 de novembro vai debater a 'Carga da Mortalidade no Estado do Rio de Janeiro', às 14 horas, no Salão Internacional da Escola. A atividade está relacionada à parceria entre a ENSP e a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (Sesdec/RJ), tendo os seguintes convidados: Manoel Roberto da Cruz Santos, subsecretário de Atenção à Saúde da Sesdec/RJ; Suzanne Jacob Serruya, diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde; e Miriam Ventura, membro do Comitê de Direitos Humanos da OAB/RJ. Aatividade é aberta a todos os interessados.

O objetivo do debate é a apresentação da análise dos anos de vida perdidos por morte prematura, o primeiro componente do indicador DALY (Disability Adjusted Life Years - Anos de Vida Perdidos por Morte Prematura ou Incapacitação). Neste ano, a ENSP já assinou convênio com a Secretaria do Estado de Saúde de Minas para o desenvolvimento do Estudo de Carga de Doença em Minas. O acordo de transferência de tecnologia foi firmado no seminário Estudo de Carga de Doença em Minas Gerais, em 19 de março.

Segundo a coordenadora do Centro de Investigação de Estudos de Carga de Doença, Joyce Mendes de Andrade, esse indicador é usado como medida dos danos produzidos por doenças e comportamentos de risco para a saúde em populações. Estratégico, já que permite trabalhar com cenários futuros e estudos de custo-efetividade de procedimentos e intervenções.

O primeiro estudo de Carga de Doença no Brasil foi realizado pela ENSP, entre 2000 e 2003, pelos pesquisadores Joyce de Andrade, Joaquim Valente e Iúri da Costa Leite. Um dos aspectos centrais na análise de situação de saúde refere-se ao processo de medição e quantificação da mortalidade e a morbidade nas populações, afirma Joyce de Andrade. Caso qualquer doença cause incapacidades temporárias, doenças graves, além do sofrimento individual e das perdas sociais, podem também causar incapacidades permanentes. Essas últimas podem não influenciar direta e imediatamente a mortalidade, mas repercutem na organização e financiamento do sistema de saúde e no conjunto das políticas públicas, finaliza a pesquisadora.

Informações da página eletrônica do Projeto de Cooperação ENSP - Sesdec

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