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ENSP debate os rumos de seus mestrados profissionais

Debater uma política institucional em relação à modalidade de mestrado profissional da ENSP é o principal objetivo do 'II Fórum de Mestrado Profissional' que acontecerá nesta quarta-feira (15/10), no Salão Internacional da ENSP, durante todo o dia. Além disso, espera-se, ao final dos trabalhos, a geração de uma proposta de regulação para os cursos, que vêm aumentando a cada ano. Segundo a vice-diretora de Pós-Graduação da Escola, Maria Helena Mendonça, "agora é um bom momento para os debates, pois estamos em processo de ampla reformulação e expansão da nossa pós-graduação", explicou.

A oficina terá, como subsídio, o trabalho que está sendo realizado pela Assessoria de Desenvolvimento Educacional da Pós-Graduação, uma estrutura ainda em formação, mas que veio se consolidando ao longo do último ano e meio. A Assessoria conta com a participação de Cassius Schnell Silva e Gideon Borges dos Santos, e acompanha a Vice-direção de Pós-Graduação no processo avaliativo da Capes e na análise de alguns processos que são decorrentes da consolidação da pós-graduação como um todo.


Em levantamento feito pela Assessoria, a ENSP já ofereceu, desde 2002 - quando foi instituída a modalidade de mestrado profissional na Escola -, 18 cursos, e agora, em 2008, temos sete cursos em atividade. "Cada vez mais nossas demandas são maiores. Algumas turmas são reedições de cursos que contam, muitas vezes, com parcerias ampliadas como o exemplo do mestrado profissional de Gestão de Tecnologias ou do mestrado profissional em Gestão de C&T e Inovação em Saúde, voltado para servidores da Fiocruz, do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), sendo que há uma perspectiva de reedição para 2009, introduzindo o Hospital de Laranjeiras", citou Maria Helena.

Além de rever a política de mestrado profissional da Escola, contando com a participação da Direção e dos coordenadores de programas de Pós-Graduação (Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública), serão debatidas novas regras de regulação sobre as futuras reedições e, para isso, o Fórum contará com a presença dos coordenadores dos cursos em atividade.

"Uma das coisas que observamos pelo estudo da Assessoria é que, a partir da avaliação do relatório Capes, temos que ampliar o envolvimento do mestrado acadêmico com o profissional", destacou Maria Helena. O relatório Capes apreende as informações do mestrado profissional como um todo, e não de cada uma das turmas, e fornece uma média. Com isso, a Vice-direção de Pós-Graduação sente que a posição da ENSP, em relação aos professores credenciados para o mestrado profissional e dos professores permanentes para todo o programa, não está se dando na relação desejada pela Capes. "Está abaixo da média e isso pode ter um impacto no programa como um todo. Embora as avaliações sejam separadas (mestrado acadêmico, doutorado e mestrado profissional), se não conseguirmos resolver bem essas relações e obter indicadores adequados para a avaliação, poderemos vir a ter algum tipo de prejuízo no processo avaliativo", encerrou a vice-diretora.

Confira, nos arquivos em anexo, a programação completa do 'II Fórum de Mestrado Profissional' e a proposta de questionamentos elaborada pela Vice-Direção para todo o dia de atividades.

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