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Covid-19: Oxford e Fiocruz debatem detalhes sobre a vacina

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Publicado em:01/09/2020
Covid-19: Oxford e Fiocruz debatem detalhes sobre a vacinaA presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou na quinta-feira (27/8) de um webinar organizado pela Brazil Alumini Network de Oxford para debater sobre o processo de desenvolvimento da vacina para Covid-19, com a presença do pesquisador brasileiro Pedro Folegatti, que atua como líder clínico no projeto da universidade britânica. A vacina ChAdOx-1 ou AZD1222, conhecida como a vacina de Oxford, é hoje uma das mais avançadas em desenvolvimento no mundo e será produzida pela Fiocruz, após a assinatura de acordo de encomenda tecnológica com a farmacêutica AstraZeneca, detentora da patente. A íntegra do debate está aqui.
 
“O que permitiu à Fiocruz, e também ao Brasil, participar de uma forma qualificada e diferenciada desse processo de busca pela vacina foi a sua base científico-tecnológica e também a existência de um sistema único de saúde que possui um componente de ciência, tecnologia e inovação. Ou seja, políticas públicas de saúde e de ciência de tecnologia”, afirmou a presidente da Fiocruz.
 
Na Fiocruz, a produção da vacina, após adequação da fábrica para absorção da tecnologia, ficará a cargo do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos). O Instituto tem um histórico de fabricação desses produtos e de incorporação de tecnologia. Os recursos para a adaptação da planta de Bio-Manguinhos e para a compra do primeiro lote de vacinas virão de uma medida provisória que destinará R$ 1,9 bilhão para a Fiocruz.
 
Nísia destacou que a Fundação tem recebido muitos recursos para o enfrentamento da pandemia, mas reforçou a importância da continuidade dos aportes em ciência para que se possa ter sustentabilidade das ações e evitar a fuga de cérebros. “Tenho aqui comigo nesse debate um jovem pesquisador brasileiro em Oxford. Isto nos dá uma satisfação enorme, mas também levanta a necessidade de termos esses pesquisadores nas instituições daqui. É muito importante a circulação internacional, mas precisamos ter políticas para a fixação de jovens doutores no país”, lembrou.
 
Outro ponto destacado pela presidente da Fiocruz foi a resolução da Assembleia Mundial da Saúde (AMS) que determinou que as vacinas para Covid-19 são bens públicos e não deveriam ser objeto de lucro durante a pandemia. O acordo com a AstraZeneca vai permitir que o Brasil produza a vacina a um custo de cerca de US$ 3.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra. 

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias
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