Nota técnica aborda enfrentamento do Covid-19 nas prisões do Rio de Janeiro
Publicado em:10/04/2020
O documento observa que o Plano de Contingência do Estado do Rio de Janeiro para atenção primária, que detalha os procedimentos e o papel dos diversos níveis de atenção para a assistência e confirmação dos casos suspeitos de COVID-19, publicado em 27/3/2019 não inclui a população prisional, apesar de, reconhecidamente, essa ser uma população de risco. Assinada por Alexandra Sánchez, do Departamento de Endemias da Ensp/Fiocruz, a nota técnica alerta que é necessária a urgente incorporação da população prisional no sistema de vigilância epidemiologia estadual, com notificação dos casos de Síndrome Gripal como casos suspeitos de
COVID-19, e informa o link para o formulário de notificação.
A nota preconiza que todo paciente na população carcerária com sintomas de resfriado comum ou síndrome gripal deve ser manejado como possível infecção pelo novo coronavírus, de acordo com as orientações dos protocolos acima citados. Os casos classificados como leves, devem permanecer em isolamento por 14 dias após o início dos sintomas. Os casos graves devem ser encaminhados pelo sistema de regulação de urgências (Vaga Zero). Testes, medicação recomendada nos casos suspeitos e testagem detalhada em casos de óbitos são indicados em detalhes.
O documento recomenda ainda que sejam disponibilizado no Pronto Socorro Hamilton Agostinho (unidade de pronto
atendimento intramuros), material para coleta de teste específico para Covid-19 e definido o fluxo de envio do
material coletado ao laboratório de referência pré-estabelecido.
Leia aqui a nota técnica na íntegra
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