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Visibilidade trans: dia de luta por dignidade e cidadania

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Publicado em:29/01/2020
Viver escondida dentro de outro nome ou corpo ainda é a realidade de muitos transgêneros. Fato perverso e limitante, mas que vem se transformando, principalmente ao longo da última década. No Dia Nacional da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, o Informe ENSP conversou com pessoas transgêneras que utilizam o projeto Justiça Itinerante para não somente retificar seus nomes nos documentos, como também mudar suas vidas inteiras. A ENSP trabalha nessa causa e apoia essa luta.   
 
 
A data foi criada em 2004, na ocasião do lançamento de uma campanha nacional elaborada por lideranças do movimento de pessoas trans em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. O evento de lançamento da campanha Travesti e respeito: já está na hora dos dois serem vistos juntos. Em casa. Na boate. Na escola. No trabalho. Na vida levou 27 pessoas trans aos salões do Congresso Nacional, em Brasília, conferindo à data um sentido político de luta pela igualdade, respeito e visibilidade de pessoas trans.
 
Transgênero é uma pessoa que nasceu com determinado sexo biológico, e não se identifica com o seu corpo. Dentro dos transgêneros estão inclusos os transexuais e as travestis. O (a) transexual pode ser homem ou mulher que se identifica com o gênero oposto. Para adequarem-se ao gênero com o qual se identificam, podem fazer tratamentos hormonais para alcançar a aparência desejada, modificar a voz e, com autorização psiquiátrica, realizar a cirurgia de redesignação sexual e outras intervenções cirúrgicas que julgarem necessárias. A travesti nasce em um corpo masculino e identifica-se com a figura feminina. Muitas travestis não passam por cirurgias de redesignação sexual, mas algumas optam por colocar implantes nos seios. Elas adotam o visual feminino em seu cotidiano.
 
Visibilidade trans: dia de luta por dignidade e cidadania
 
Projeto Justiça Itinerante na ENSP
 
A ENSP iniciou 2020 dando continuidade a parceira com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). O ônibus do programa Justiça Itinerante segue ao longo do ano na Escola, levando cidadania aos moradores da região. A iniciativa é conduzida na Fiocruz pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural (Dihs/ENSP) e pela Coordenação de Cooperação Social. A parceira é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre a Fundação e o TJRJ.
 
A Justiça Itinerante surgiu como novo paradigma de realização da prestação jurisdicional, no qual os juízes, junto com membros do Ministério Público e Defensoria Pública, vão ao encontro de cidadãos, principalmente aos mais necessitados ou menos favorecidos, em razão da inexistência de políticas públicas eficientes em determinados locais do Estado.
 
O atendimento da Justiça Itinerante na Fiocruz acontece às quartas-feiras, na portaria lateral do prédio principal da ENSP, localizado na Rua Leopoldo Bulhões, nº 1.480, Manguinhos.
 
Confira, abaixo, as datas previstas para ação em 2020
 

Visibilidade trans: dia de luta por dignidade e cidadania

 

* com informações da Anistia Internacional


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