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Fiocruz cria Sala de Situação para monitorar efeitos do derramamento de óleo

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Publicado em:26/12/2019
*Leonardo Azevedo - CCS/Fiocruz
 
 
Com o objetivo de elaborar um plano de ação institucional, a Fundação instalou a Sala de Situação Fiocruz - Contaminação por Petróleo Cru no Litoral Brasileiro. O grupo tem tido reuniões semanais desde o início de novembro e trabalha na construção de ações de enfretamento do problema no campo da saúde. A Sala foi criada logo depois de a Fundação ser acionada pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE) do Ministério da Saúde para participar de uma ação conjunta de secretarias e instituições, que tem como objetivo monitorar os efeitos à saúde da população potencialmente exposta ao derramamento de petróleo.
 
Fiocruz cria Sala de Situação para monitorar efeitos do derramamento de óleo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa ação articulada visa também apoiar as atividades desenvolvidas pelas secretarias de saúde dos estados e municípios afetados. Na reunião do Conselho Deliberativo de novembro, o assessor do Gabinete da Presidência, Valber Frutuoso, apresentou um panorama dos encaminhamentos das reuniões. Valber informou que o COE decidiu que a responsabilidade pelas análises dos peixes recolhidos nos locais do derramamento de óleo será feita pela Fiocruz, por meio do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) - nos parâmetros de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos/HPA e metais.
 
Derramamento de petróleo e impactos na saúde é tema de seminário
 
A Fiocruz Bahia promoveu, nos dias 11 e 12 de dezembro, o Seminário Derramamento de Petróleo e Impactos na Saúde. O evento teve o objetivo de discutir os impactos causados à saúde e ao meio ambiente e como seus desdobramentos têm afetado a população. A programação abordou temáticas como: técnicas de contenção do óleo, impactos na vida marinha, impactos na geração de renda e a atuação dos órgãos competentes diante do desastre.
 
Desde o final de agosto, quando foram identificados os primeiros vestígios do derramamento, cerca de 2.500 km do litoral nordestino foram atingidos, sendo a Bahia o território mais afetado. Diante da incerteza sobre a evolução das manchas, o seminário buscou o diálogo entre as diferentes esferas governamentais, instituições de pesquisa e universidades, além de trabalhadores e representantes das comunidades que têm sofrido com o desastre ambiental.
 
A atividade foi realizada em parceria com a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), da ENSP, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. 
 
* Com informações da Ascom Fiocruz Bahia
 
Foto: Ministério da Saúde

Fonte: CCS/Fiocruz
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