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ENSP promove oficina em ‘Comportamentos mais Seguros’

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Publicado em:07/05/2019
ENSP promove oficina em ‘Comportamentos mais Seguros’A 1ª Oficina de Capacitação da Brigada Voluntária da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, fruto da parceria entre a ENSP e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), abordou os Comportamentos mais seguros, que consistem em orientar a conduta e o comportamento em uma circunstância de violência como, por exemplo, minimizar danos individuais e coletivos. 
 
Os voluntários da brigada – atualmente, em formação na ENSP –, público-alvo desse encontro, foram conduzidos para uma reflexão com a proposta de sensibilizá-los a tomar decisões corretas, a fim de reagirem diante de situações que estão expostos nas redondezas do território de Manguinhos. 
 
Para tanto, aberto um diálogo em que foram apresentadas as formas voltadas a preservar a vida dos funcionários e alunos. De acordo com alguns comunicadores – designação estabelecida para os voluntários da brigada de incêndio –, até a movimentação de motocicletas, na Comunidade de Manguinhos, é ponto de referência para o que pode vir a acontecer; a partir disso, toma-se cautela no que se refere ao acesso à Escola.
 
Condutas da Instituição diante do confronto armado
 
Com a presença de colaboradores de todos os departamentos da ENSP, foram levantadas questões sobre a preservação da vida dos funcionários e alunos. Ao vice-diretor de Desenvolvimento Institucional e Gestão, Alex Molinaro, foi apresentada uma questão ímpar: a decisão pelo expediente em dias de tiroteio. 
 
Segundo Molinaro, mesmo quando há confronto armado nas redondezas dos campi, sempre haverá um lugar específico para encerrar, total ou parcialmente, o expediente. “Não é o caso de encerrar o expediente de todos os departamentos, pois nem sempre estão sujeitos ao risco – às vezes, até mesmo pela distância do local de confronto e o prédio em questão”.
 
Comportamento mais seguro
 
A consultora do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Janaína de Souza dos Domingos, abordou seis pontos referentes à análise que deve ser realizada pelas pessoas em situação de risco, trazendo, em contexto, as observações dos sinais e a identificação dos riscos.
 
No que diz respeito à análise do contexto, Janaina apontou que é necessário reconhecer os sinais normais do território, para que, desta forma, possa perceber algo que indique estar fora do comum. Observar o entorno e qualquer movimentação ou pessoa com atitude suspeita; vendo isso, mudar a direção do seu trajeto, procurando se distanciar a fim de evitar uma abordagem direta.
 
Sobre a preparação pessoal, foi destacado ser preciso memorizar os locais mais seguros; comunicar quando for fazer algo externo, informando os colegas; evitar ruas desertas ou escuras; conhecer rotas alternativas; ter sempre uma lista de contatos que possa ligar; e andar com os documentos. 
 
Em se tratando de sua apresentação, usar vestimenta adequada ao trabalho que irá realizar, evitando, principalmente, sinais de riqueza. Utilizar crachás de identificação institucional, em especial quando for entrar e sair do território, e, em caso de perda de documentos, avisar os responsáveis. 
 
Todavia, deve-se evitar tirar e compartilhar fotos e filmar em áreas vulneráveis; não dirigir sozinho, particularmente à noite; pegar munições e armas abandonadas, sobretudo porque podem ferir. Em caso de assaltos, obedecer às ordens e entregar rapidamente o que for solicitado; não reagir, mantendo as mãos visíveis; não usar telefone; jamais transmitir raiva ou sentimento de vingança; portanto, tentar manter-se calmo e tranquilo. 
 
Como é recorrente em Manguinhos, ao ouvir tiros, abaixe-se e proteja sua cabeça, colocando as mãos sobre ela. Busque um abrigo, evitando ficar em janelas e vãos; se estiver em um veículo em movimento, proteja-se o máximo que puder. Logo que possível, afaste-se do carro. Somente procure checar se a situação amenizou quando não ouvir mais o som dos tiros. 
 
*Por Edigley Duarte, sob supervisão de Isabela Schincariol
 
*Edigley Duarte é estagiária de jornalismo da Coordenação de Comunicação Institucional da ENSP.
*Isabela Schincariol é jornalista da Coordenação de Comunicação Institucional da ENSP.

 



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