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Violência contra a Mulher: pesquisadora da ENSP participa de programa na manhã desta 3ºf

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Publicado em:25/03/2019
Violência contra a Mulher: pesquisadora da ENSP participa de programa na manhã desta 3ºfO Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. E aqui não se está levando em conta mulheres assassinadas em crimes comuns, como latrocínio, por exemplo. Somos o quinto colocado no ranking de feminicídios, crime em que a mulher é morta por questões de gênero, apenas pelo fato de ser mulher. O ranking é do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Segundo o Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de mulheres assassinadas no país entre 2003 e 2013 subiu de 3.937 para 4.762. E, embora tenha havido uma redução de 6,7% no número de homicídios femininos entre 2017 e 2018, de 4.558 para 4.254 vítimas, a redução desse percentual frustrou as expectativas, já que as mortes violentas no país caíram cerca de 13% neste período.
 
Como as estatísticas mostram, mesmo com avanços como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, a violência contra a mulher ainda é um problema gravíssimo e por isso é o tema do Sala de Convidados desta terça-feira, 26/3, que vai ao ar, ao vivo, às 11h, no Canal Saúde. Entre as convidadas para discutir o tema está a pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli da ENSP (Claves/ENSP/Fiocruz), Vera Lucia Marques da Silva. Além dela também estarão a promotora de Justiça do Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, Somaine Patrícia Cerruti Lisboa; e a psicóloga, coordenadora da Comissão de Políticas Públicas do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ), Mônica Valéria Affonso Sampaio. 
 
Os números de outros tipos de violência contra mulheres no Brasil, que vão dos xingamentos às agressões, são igualmente preocupantes. De fevereiro de 2018 a fevereiro deste ano, 22 milhões de brasileiras passaram por situações de assédio. No mesmo período, 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no país. E essa violência geralmente é praticada por pessoas próximas, como maridos, namorados e ex-companheiros.
 
Sobre o Sala de Convidados
 
Programa ao vivo, inédito toda terça-feira, das 11h às 12h. Os temas em geral são factuais, relacionados às políticas públicas na área da saúde e a participação do espectador pode ser antecipada ou no dia com perguntas através do número 0800 701 8122, pelo WhatsApp 21 99701- 8122, pelas redes sociais do Canal Saúde ou pelo e-mail canal@fiocruz.br.
 
Como assistir
 
Televisão: canal 2.4, no Rio de Janeiro e em Brasília e 62.4, em São Paulo, na multiprogramação da TV Brasil, no Sistema Brasileiro de TV Digital (também é acessível para celulares com TV); em todo o Brasil por antena parabólica digital (frequência 3690). Internet: acesse www.canalsaude.fiocruz.br e clique na página principal em Web TV (acessível por computadores e dispositivos móveis).

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