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Opas/OMS disponibiliza publicação sobre impacto do ambiente na saúde das crianças

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Publicado em:18/03/2019
Opas/OMS disponibiliza publicação sobre impacto do ambiente na saúde das criançasA publicação intitulada Não polua o meu futuro! O impacto do ambiente na saúde das crianças, aponta que, a cada ano, 361 mil meninas e meninos com menos de cinco anos perdem a vida por diarreia, como resultado da falta de acesso à água potável, saneamento e higiene.
A publicação também mostra que, anualmente, 570 mil crianças na mesma faixa etária vão a óbito por infecções respiratórias, como pneumonia, que é uma doença atribuível à poluição do ar interno e externo e ao fumo passivo. Outras 200 mil meninas e meninos morrem antes de completar o quinto ano de vida por lesões não-intencionais atribuíveis ao ambiente, como intoxicações, quedas e afogamentos.
 
Além disso, segundo o documento, 200 mil mortes de crianças por malária poderiam ser evitadas por meio de ações ambientais, como a redução de criadouros de mosquitos ou armazenamento de água potável. Em 2015, morreram 5,9 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade. As principais causas de morte de crianças em todo o mundo são pneumonia, prematuridade, complicações relacionadas com o parto, sepse neonatal, anomalias congênitas, diarreia, traumatismos e malária. A maioria dessas doenças e condições é causada, ao menos parcialmente, pelo ambiente. 
 
Em 2012, estimou-se que 26% das mortes e 25% da carga de doença total em crianças menores de cinco anos poderiam ser evitadas pela redução dos riscos ambientais, como a poluição do ar, a água contaminada, a falta de saneamento básico, a higiene inadequada e a exposição a substâncias químicas. As crianças são particularmente vulneráveis a riscos ambientais, pois seus órgãos e sistema imune estão em desenvolvimento, além de possuírem um corpo e vias aéreas menores.
 
A exposição a fatores nocivos pode começar ainda no útero. Além disso, a amamentação pode ser uma importante fonte de exposição a certos produtos químicos em crianças; no entanto, esta não é uma razão para desencorajar a amamentação, que tem muitos efeitos positivos sobre a saúde e o desenvolvimento. Proporcionalmente ao seu tamanho, as crianças ingerem mais alimentos, bebem mais água e respiram mais ar que os adultos. Além disso, certos comportamentos, tais como colocar as mãos e objetos na boca e brincar ao ar livre, podem aumentar a exposição de crianças a contaminantes ambientais.
 
As crianças são particularmente vulneráveis a riscos ambientais, pois seus órgãos e sistema imune estão em desenvolvimento, além de possuírem um corpo e vias aéreas menores. Essa situação, somada a certos comportamentos típicos da idade, tais como colocar as mãos e objetos na boca e brincar ao ar livre, pode aumentar a exposição de meninas e meninos a contaminantes ambientais.
Dessa forma, o documento destaca a necessidade de os países adotarem ações intersetoriais em áreas como saúde, energia, transportes, indústria/comércio, habitação e água para reduzir adequadamente os riscos ambientais.
 
A publicação foi traduzida para o português pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
 
 

Fonte: Opas Brasil
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