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ENSP e universidade chinesa discutem acordo nas áreas de Saúde e Ambiente

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Publicado em:10/08/2018
Na terça-feira (7/8), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) recebeu comitiva da Tsinghua University, sediada em Pequim, na China, com o propósito de realizar acordos nas áreas de Saúde e Ambiente. À frente do grupo, Zhang Jun, coordenador do Centro de Saúde Pública da universidade, demonstrou interesse em conhecer as bases do Sistema Único de Saúde, o modelo de oferta dos cursos da ENSP e o modo como o Brasil monitora a poluição atmosférica. A pesquisadora Sandra Hacon, especialista em controle de poluição ambiental, foi a responsável pelo encontro. No final da atividade, representantes das instituições concordaram em assinar um memorando de intenções sobre as possíveis parcerias.

ENSP e universidade chinesa discutem acordo nas áreas de Saúde e Ambiente

A Tsinghua University foi fundada em 1911 como uma escola preparatória para chineses com graduação que buscavam aprofundamento em universidades estadunidense. Em 1925, transformou-se em universidade e, atualmente, possui mais de 40 mil alunos, sendo 19 mil na pós-graduação.
 
“A Tsinghua University é reconhecida como a "Harvard" chinesa. Em contraponto à tradição da poluição no país, a saúde ambiental tornou-se uma prioridade para o governo. Todas as áreas de Educação da universidade têm o meio ambiente como linha transversal, e eles estão buscando as principais fontes de informação no mundo para expandir o programa de capacitação e a realização de pesquisas relacionadas à poluição atmosférica”, afirmou a pesquisadora Sandra Hacon.
 
Durante a apresentação da missão institucional da ENSP, realizada pela vice-diretora de Pesquisa, Sheila Mendonça, a vice-diretora de Escola de Governo em Saúde, Rosa Souza, e a representante da Assessoria de Cooperação Internacional da ENSP Analice Braga, os chineses questionaram como funciona a parceria da Escola com os países africanos e a maneira que se dá o financiamento desses acordos. Outros aspectos sobre os desafios da ciência no Brasil, a gratuidade dos cursos e a forma como as pessoas pobres acessam os serviços de saúde pautaram a reunião.
 
Segundo Zhang Jun, a China tem desenvolvido inúmeras políticas para lidar com a poluição do ar. Ele, que enalteceu os mais de cem anos da Fundação Oswaldo Cruz a serviço da saúde, afirmou que o Centro de Saúde Pública da instituição chinesa vem desenvolvendo estudos sobre a influência da poluição do ar nos recursos naturais e nas crianças. “Ficamos muito bem impressionados com as linhas de pesquisa e com o que ouvimos aqui. Espero que esse acordo contemple o intercâmbio de nossos estudantes para o desenvolvimento de pesquisas”, finalizou.

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