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Estamos vivendo retrocessos, apesar da Lei Maria da Penha

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Publicado em:08/08/2018
Violência física, psicológica, sexual, moral, homicídio, violência obstétrica e institucional estão no topo do ranking de denúncias de agressões às mulheres. Essa é uma séria questão de saúde pública na medida em que viola os direitos humanos e causa graves danos à saúde física e mental da vítima e também de sua família. Apesar da Lei Maria da Penha já ter 12 anos, a média diária de denúncias de agressões às mulheres só cresce. Isso porque é sabido que tais dados são subnotificados no país. Entre os principais sintomas dessa epidemia, que é mundial, estão a ansiedade, suicídio, depressão, problemas emocionais, doenças sexualmente transmissíveis e muitos outros. Confira a posição de representantes da ENSP e da Fiocruz especialistas na área.
 
Segundo a pesquisadora do Departamento de Direitos Humanos em Saúde Helena Besserman (Dihs/ENSP) e integrante dos Movimentos Sociais de Mulheres de São Gonçalo, Rita Costa, precisamos falar sobre essas violências e fazer com que esse tabu deixe de existir. “Só assim conseguiremos dar visibilidade ao tema para que se sejam implementadas ações e políticas públicas para garantir os direitos dessa lastimável questão de saúde pública. 
 
Rita convidou a todos os interessados a participarem do VII Seminário sobre Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos, que será realizado nos dias 13 e 14 de agosto na ENSP, e abordará questões sobre as violências autoprovocadas decorrentes de abusos contra as mulheres nos relacionamentos levando à depressão, ansiedade, problemas emocionais e, no ponto mais extremo, ao suicídio. Confira todas as informações sobre o Seminário: ENSP promove Seminário sobre gênero, sexualidade e direitos humanos em 12 e 13 de agosto.
 
Estamos vivendo retrocessos, apesar da Lei Maria da Penha
 
“O que é feminismo, o que é machismo e o que são os direitos humanos?”, questionou a integrante da coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, que também é coordenadora do Serviço de Educação do Museu da Vida, da Casa de Oswaldo Cruz, Hilda Gomes, dizendo ser inaceitável ainda existir pessoas que matam e ferem porque não conseguem respeitar o querer da outra pessoa. Portanto, que sejamos todos feministas!” 
 
Estamos vivendo retrocessos, apesar da Lei Maria da Penha
 
Segundo a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, nos primeiros sete meses de 2018, foram recebidas 79.661 denúncias. A cada 3 minutos e 50 segundos um relato de violência é recebido no Ligue 180. 
 
 
imagem Hilda Gomes: reprodução redes sociais

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Dihs/ENSP Pesquisa

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