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Água, Direitos e Utopias em debate no Centro de Estudos da ENSP na quarta-feira (4/7)

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Publicado em:29/06/2018
Água, Direitos e Utopias em debate no Centro de Estudos da ENSP na quarta-feira (4/7)A próxima sessão do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da ENSP, marcada para quarta-feira, 4 de julho, terá como tema Água, Direitos e Utopias: prioridades no processo de democratização das políticas das águas. O debate dá continuidade às discussões e declarações de compromisso firmadas durante o Fórum Alternativo da Água 2018 (Fama), realizado em Brasília. Segundo a coordenadora do Ceensp, a pesquisadora da ENSP Simone Santos Oliveira, o Fama fez um contraponto ao Fórum Mundial da Água (FMA). “Em manifesto, entidades repudiam a privatização da água e a defendem como um direito e um bem comum. Junto a esse debate, o presente Ceensp também se constitui em um encontro preparatório da WATERLAT-GOBACIT IX (João Pessoa, 2018) contando com a presença do coordenador e professor argentino, Esteban Castro”, explicou a coordenadora do Ceensp. O Centro de Estudos é aberto a todos os interessados e não necessita de inscrição prévia.

Além do coordenador da Rede WATERLAT-GOBACIT, José Esteban Castro, também participarão do debate o membro do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas cercanias da Baia de Guanabara (FAPP-BG), Sebastião Braga Floriano, a representante do FMCJC-RJ, Caroline Rodrigues, e a pesquisadora do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP, Maria José Salles.

De acordo com Simone Oliveira, a IX reunião da Rede WATERLAT-GOBACIT tem como tema Água, direitos, e utopias: prioridades no processo de democratização da política das águas, mesmo título dado ao debate do Ceensp. A coordenadora da atividade destacou um trecho sobre a importância do Fama e da prioridade da luta pela água. Leia abaixo:

“É preciso continuar trabalhando para expor o mito e as mentiras associadas com a promoção da privatização em suas diferentes formas, como a solução o incluso como a única via para atingir a universalização do acesso aos serviços essenciais de saneamento básico em condições de sustentabilidade socioambiental. A chegada ao poder em muitos países, desde os Estados Unidos à Argentina, de governos orientados à defensa da acumulação privada da riqueza e ao sistemático desprestigio do Público e do Comum, como ideia e como prática, põe em sério perigo a implementação do Direito Humano à Água e o logro dos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Seria um erro permanecer indiferentes e permitir que estas políticas neoprivatistas continuem sendo implementadas, já que seus resultados negativos estão à vista e muito bem documentados. (...) Digamos NÃO à acumulação privada da água e de seus benefícios, em todas suas formas, e continuemos contribuindo a defender e recuperar a água como um bem comum, público, um direito cidadão, um direito humano, sob formas de controle, governo e distribuição que devem estar sujeitas aos princípios da igualdade, a solidariedade e a inclusão, e não aos princípios do mercado que privilegiam a acumulação privada de ganancia antes que a distribuição social da riqueza, incluindo a riqueza hídrica.”

Água, Direitos e Utopias em debate no Centro de Estudos da ENSP na quarta-feira (4/7)

 



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