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ENSP perde Walter Mendes

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Publicado em:28/12/2017
ENSP perde Walter MendesA Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) lamenta o falecimento do pesquisador Walter Viera Mendes Junior, do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps), na manhã deste sábado, 30 de dezembro de 2017, em decorrência de um câncer. Médico, Walter era colaborador do Proqualis, do Icict/Fiocruz, e pautava sua atuação institucional na qualidade em saúde e segurança do paciente. No final de agosto deste ano, recebeu o prêmio Júlia Lima, da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, pela sua trajetória na área. O sepultamento será no domingo, dia 31/12, às 13h, no cemitério São João Batista. O velório terá início às 10h, na Capela Quatro (acesso pela rua Real Grandeza).
 
Doutor em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz, mestre em políticas e planejamento em saúde pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro e médico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com residência em gastroenterologia, Mendes foi diretor administrativo do Hospital Geral de Bonsucesso; diretor geral do Hospital Geral de Nova Iguaçu; assessor de Desenvolvimento Institucional da Secretaria Municipal de Saúde e Subsecretário de Estado de Saúde. 
 
Foi autor de trabalhos inovadores sobre eventos adversos em hospitais no Brasil e membro do Comitê do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Coordenou o Curso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente promovido pela Fiocruz, em parceira com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
 
Fonte: Currículo Lattes e Portal Fiocruz

 

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1 comentários
CELINA SANTOS BOGA MARQUES PORTO
01/01/2018 21:14
Lamentável perda. Sentiremos sua falta. Lembro bem quando o vi pela primeira vez. Foi na Santa Casa de Misericórdia. Ele fazia tapotagem em um paciente maior que ele! Batidas vigorosas que ecoavam na enfermaria longa, grande pé direito, como são até hoje. Apesar da situação que merecia toda atenção e técnica, ele mostrava uma expressão alegre e uma atitude brincalhona. O paciente o conhecia. Tinham uma intimidade. Nunca mais me esqueci disso. Também não esqueci de sua atuação na AMERERJ e em outros espaços institucionais por onde passou. Muitos o tinham como cordial no trato pessoal e abnegado em suas empreitadas. Dessas pessoas com quem temos vontade de ficar conversando. E foi conversando que eu e outros colegas fizemos um curso com ele. Nos trazia a preocupação com a segurança do paciente. Discutimos seus exemplos. Situações incríveis que devemos evitar. A qualquer preço. A última vez que o vi foi na eleição para Direção da ENSP, em março. Chegou daquele tamanho, apesar de emagrecido e encheu o corredor. Muitos o abraçaram e saudaram sua chegada. Estava na porta e ele me cumprimentou com um grande abraço. Nos apressamos para poupá-lo da espera. Pedimos aos colegas que o deixassem votar, apesar da pequena fila. Saiu logo, não demorou. Usava barba, que ele conservou praticamente toda a vida. Eu, pelo menos, nunca o vi sem ela, a não ser agora na hora de sua morte. Estranho isso, mas gostei do velório, pois estávamos lá. Todos reunidos para a despedida derradeira. Compungidos pela saudade. Reverenciando nosso amigo. Que ele esteja em bom lugar. Por aqui, continuará querido e admirado. Que 2018 não apronte mais qualquer outra perda entre nós. Celina