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Epidemiologia precisa ser capaz de antecipar problemas e orientar decisões dos governos, afirma Opas/OMS na abertura do Epi2017

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Publicado em:10/10/2017

Epidemiologia precisa ser capaz de antecipar problemas e orientar decisões dos governos, afirma Opas/OMS na abertura do Epi2017A análise epidemiológica precisa ser capaz de antecipar problemas, orientar a tomada de decisões pelos gestores públicos e oferecer alternativas e soluções. A afirmação foi feita na noite de domingo, 8 de outubro, pelo representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, durante a abertura do X Congresso Brasileiro de Epidemiologia, organizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Universidade Federal de Santa Catarina. O evento reúne pesquisadores, docentes, alunos e profissionais de saúde, tanto brasileiros quanto de outras partes do mundo, para facilitar o intercâmbio de experiências. "É preciso integrar os determinantes sociais da saúde nas nossas análises. Defender e incorporar o enfoque de gênero no nosso dia a dia. E intensificar ainda mais a luta contra a desigualdade e as inequidades em saúde e bem estar, que tanto lastima a todos nós", disse Molina.

"O desenvolvimento da epidemiologia no Brasil nos últimos 30 anos está intimamente ligado à história do SUS (Sistema Único de Saúde). Os sistemas de informação estruturados na rede do SUS foram e são a base da maioria das análises e estudos produzidos nas últimas décadas e os que aqui se estão a apresentar. Dessa forma, o crescimento da cobertura do SUS marcou o desenvolvimento e aumento de cobertura e qualidade dos sistemas de informação em saúde do Brasil", ressaltou Molina.

Segundo ele, o país tem ainda grandes desafios a enfrentar e a ampla programação do X Congresso Brasileiro de Epidemiologia "os reflete com precisão". Como exemplos, citou que o Brasil possui uma alta variedade e carga de doenças negligenciadas e mencionou a emergência de enfermidades infecciosas, como chikungunya, zika e febre amarela.

"Por outro lado, temos visto na última década uma enorme melhoria dos indicadores socioeconômicos e de saúde, junto com uma significativa diminuição das desigualdades. Temos um futuro de ilusões e desafios. E, nesse caminho, e em defesa do SUS vocês podem contar com o apoio e a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde", acrescentou o representante.

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Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)

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