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Coleção SciELO Saúde Pública define comitê consultivo

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Publicado em:25/11/2016
Coleção SciELO Saúde Pública define comitê consultivoUm procedimento muito desejado pela comunidade científica, que visa facilitar o processo de indexação e inclusão de novos periódicos, além de fortalecer os debates sobre acesso aberto e políticas editorais integradoras no continente latino-americano, teve início em abril desse ano. O processo de criação do Comitê Consultivo da Coleção SciELO Saúde Pública foi concluído no final de setembro. A maioria dos 18 periódicos listados participou e definiu os indicados. São as revistas Salud Colectiva, da Argentina; Revista de Salud Pública de México; Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde - RESS; e Revista Brasileira de Epidemiologia – RBE, as duas últimas brasileiras. A revista Ciência & Saúde Coletiva ficou como suplente no Comitê. O período do mandato no Comitê é de dois anos.

Conheça a página da Coleção SciELO Saúde Pública.

A medida reproduz para as coleções temáticas a mesma estrutura de governança da Coleção SciELO Brasil. Como principal atribuição, o Comitê tem a tarefa de avaliar periódicos candidatos à indexação na coleção, de modo a tornar este processo mais ágil. O Comitê Consultivo também poderá contribuir para o aprimoramento da política de indexação de periódicos. Para Leila Posenato Garcia, editora geral da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, integrante da coordenação do Fórum de Editores de Saúde Coletiva, e agora integrante do Comitê Consultivo, o fortalecimento da Coleção SciELO Saúde Pública possibilita maior visibilidade para o conjunto dos periódicos que a compõem.

“Das 18 revistas que atualmente estão indexadas na Coleção SciELO Saúde Pública, sete são brasileiras. É bastante possível que, com a conformação do Comitê Consultivo, outras revistas brasileiras busquem a indexação na Coleção SciELO Saúde Pública. O trabalho do Comitê será central para propiciar maior intercâmbio e compartilhamento de experiências entre a equipe editorial das revistas brasileiras e estrangeiras, com vistas ao fortalecimento dos periódicos”, argumentou.

Viviana Martinovich, editora executiva da Salud Colectiva, tomou a indicação como um grande reconhecimento aos esforços de todos os profissionais que trabalham e publicam no periódico. Ela destaca que, além do desafio de manter a qualidade científica e editorial da coleção, o Comitê terá um importante papel de colocar na agenda de debates do setor da editoração científica em Saúde Coletiva a necessidade de criar modelos de avaliação da produção acadêmica que sejam plurais.

“Hoje vemos que em vários países tomados como parâmetro de avaliação, por exemplo, o quartil em que as revistas são colocados de acordo com a citação que obtiveram na base de dados Scopus. O problema é que a participação da América Latina nessa base é de apenas 3,5%. Em certas áreas do conhecimento, as questões estudadas respondem às características sociais de cada território, de modo que a citação ocorre especialmente entre as regiões que partilham aspectos sociais e culturais semelhantes. Logo, é necessário incorporar outras métricas, como a da SciELO e até mesmo alternativas, para medir o impacto real dessas investigações”, definiu Viviana.

A revista da Universidad de Lanús surgiu em 2005 e, quatro anos depois, já compunha a base Scopus e Social Sciences Citation Index. Ingressou na Coleção Saúde Pública do SciELO em 2011, sendo o único periódico argentino presente na Coleção. As decisões do Comité Consultivo serão comunicadas a todos os editores que têm o direito de solicitar esclarecimentos e/ou questionar as decisões, em termos ainda a ser determinados. Editores ainda irão definir estratégias de encontros presenciais e virtuais regulares.

Fonte: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
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