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ENSP lamenta morte do advogado Antônio Modesto da Silveira

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Publicado em:23/11/2016
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca lamenta a morte do advogado Antônio Modesto da Silveira, no dia 22/11 (terça-feira), aos 89 anos, no Rio de Janeiro. Modesto era considerado por juristas o advogado que mais defendeu presos políticos e familiares de desaparecidos e sequestrados pelo regime ditatorial brasileiro de 1964-1985. Ele esteve na ENSP/Fiocruz, em março deste ano, para participar da Tribuna livre: em defesa da democracia e dos direitos sociais. O evento buscou dar voz a diversos atores brasileiros que, já naquela ocasião, demonstravam preocupação com a conjuntura política e econômica do país. O velório ocorreu nesta quarta-feira, na sede da OAB-RJ. Veja, a seguir, o depoimento do advogado na Tribuna Livre.

No início da década de 1970, Modesto da Silveira tornou-se advogado voluntário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e defendeu dezenas de pessoas gratuitamente. Foi membro do Conselho Brasileiro da Defesa da Paz (Condepaz), do Conselho Mundial da Paz (CMP) e da Comissão de Ética Pública do governo federal, entre outras atividades ligadas à defesa dos direitos humanos.
 
Modesto da Silveira era filho de lavradores sem-terra do interior de Minas Gerais e chegou a trabalhar como operário de pedreira na infância. Concluiu a faculdade de Direito dois anos antes do golpe de Estado no Brasil. Chegou a ser sequestrado pelo Departamento de Ordem Pública – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI – CODI), assim como vários advogados como os ilustres Heleno Fragoso, Evaristo de Moraes, Augusto Sussekind de Moraes Rego, entre outros (Com informações da EBC).
 
O advogado nunca deixou de atuar nas causas sociais  e participou ativamente pela instalação da Comissão da Verdade e pela a abertura dos arquivos da ditadura militar.

 


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