Emoção e saudade marcam seminário em homenagem ao pesquisador Adauto Araujo
Publicado em:09/11/2016
Dois dias de debates, dois dias de muitas lembranças e uma linda tarde de homenagens ao pesquisador da ENSP Adauto Araujo marcaram um ano de sua morte. Paleoparasitologia e paleopatologia: contribuições para o conhecimento sobre as doenças foi o nome do seminário pensado em deferência à sua trajetória acadêmica. Durante o encontro, a filha de Adauto, Elisa Pucu recordou: “Meu pai sempre foi um apaixonado pelo desconhecido.” Para a ENSP, além de exímio professor e pesquisador, Adauto foi mestre, amigo, delicado... exalava felicidade e carinho por onde passava. Na ocasião, a vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Escola, Sheila Mendonça, lançou o livro digital Protocolos para estudo de doenças infecto-parasitárias em amostras de acervos e coleções e visita às coleções e laboratórios de paleoparasitologia, que, em breve, estrará em acesso aberto no Portal ENSP.
O diretor da ENSP, Hermano Castro, emocionado, disse ser difícil não ter um pouco do Adauto em tudo que se faz dentro desta Escola. Comentou, ainda, sobre o prêmio criado em 2016, que leva o nome do pesquisador: “Adauto foi um grande incentivador da formação. A criação do prêmio é, também, uma forma de mantermos viva a memória e inspiração desse tão querido companheiro”, disse Castro.
Muitos amigos, companheiros de trabalho, alunos e familiares brindaram os participantes do encontro com seus depoimentos. Todos, em consenso, falaram sobre o brilhantismo do pesquisador aliado ao sorriso constante em seu rosto e a leveza no trato diário. O professor emético da Fiocruz, pesquisador da ENSP e companheiro inseparável de Adauto, Luiz Fernando Ferreira, que os denominava Dom Quixote e Sancho Panza disse: “Adauto é filho. Assim, ganho mais três netos e dois bisnetos”.
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