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Congresso de Ciências Sociais e Humanas: inscrições de trabalho vão até 30/5

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Publicado em:20/05/2016

Congresso de Ciências Sociais e Humanas: inscrições de trabalho vão até 30/5Sob o tema Pensamento Crítico, Emancipação e Alteridade: Agir em Saúde na (A)diversidade, a 7ª edição do Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Abrasco refletirá a pluralidade de experiências sociais e os respectivos contrastes e tensões expressos na vida de pessoas e coletividades no contexto contemporâneo. O CBCSHS segue com inscrições abertas e envio de trabalhos até o dia 30 de maio. O encontro, que acontecerá em Cuiabá, Mato Grosso, entre os dias 9 e 12 de outubro, é composto de um conjunto de temáticas que abrange 37 Grupos Temáticos sobre diferentes assuntos, entre eles: educação popular, direitos humanos, minorias étnicas, atenção básica, saúde nas prisões, contracepção e aborto, internet e saúde, ética em pesquisa. Destes, oito tem a participação de pesquisadores da ENSP, da Fiocruz como um todo e outros parceiros. O evento pretende reunir pesquisadores, docentes, profissionais, estudantes de pós-graduação e graduação nas áreas de ciências humanas e sociais voltadas para a saúde e participantes de movimentos sociais envolvidos.

 

As inscrições de trabalhos para o 7º Congresso de Ciências Sociais e Humanas em Saúde (CCSHS), da Abrasco, terminam dia 30 de maio de 2016. Para se inscrever ou obter informações, os interessados devem acessar o site do encontro. Os GTs abordam temas novos e outros caros às linhas de pesquisa da instituição, não esquecendo que todos são significativos para a área, tem inter-relação com a saúde ou se aproximam do campo com as demandas e necessidades sociais e de formação e qualificação.

 

GT 10 - O pensamento crítico e a educação emancipatória na formAÇÃO dos trabalhadores de saúde mediada pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) : o objetivo deste grupo é compartilhar experiências e propostas educativas mediadas pelas TDIC, buscando mobilizar diferentes sujeitos e espaços de pensamento e ação, para o diálogo em torno das distintas possibilidades de expressão da formAção dos trabalhadores da saúde, na perspectiva emancipatória. Coordenação: Lucia Maria Dupret (ENSP); Tatiana Wargas Faria Baptista (ENSP); Milta Neide Freire Barron Torrez (ENSP). 
 
GT 14 - Políticas, Subjetividades e DST/HIV/AIDS: Este GT objetiva aglutinar pesquisas qualitativas que tenham como objeto a epidemia de HIV/AIDS em suas diversas dimensões. No Brasil, as Ciências Sociais, Humanas e da Saúde Coletiva têm produzido abundante literatura sobre o fenômeno, desde o início da epidemia. Suas análises têm contribuído para relativizar conceitos elaborados pela epidemiologia, compreender sentidos atribuídos pelos sujeitos à doença e para a construção de planos e políticas mais próximos das realidades culturais. Pretendemos dar continuidade às discussões realizadas no Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde de 2013, quando recebemos um número expressivo de resumos e reunimos pesquisadores inseridos em áreas, estágios profissionais e instituições variadas, possibilitando esboçar um retrato da área. Coordenadores: Ivia Maksud (Fiocruz/IFF); Luís Felipe Rios Nascimento (UFPE); Claudia Mercedes Mora Cárdenas (IMS/UERJ)
 
GT 18 – Saúde coletiva e direitos humanos: Os diversos estudos sobre as relações entre condições de saúde e a garantia de direitos humanos têm trazido implicações políticas, sociais e jurídicas relevantes na formulação das políticas e desenvolvimento de pesquisas em saúde, no âmbito nacional e internacional. Entre as implicações, destaca-se o conjunto de recomendações e esforços internacionais que enfatiza o potencial da abordagem dos Direitos Humanos para enfrentar desafios locais e globais de saúde pública, bem como o fortalecimento dos sistemas de saúde, a ampliação do acesso, e a reformulação de práticas de saúde. A proposição do GT justifica-se em função desses desafios e do atual contexto desfavorável à garantia de Direitos Humanos, que exige o ampliar dos espaços de discussão, que agucem o pensamento crítico e, consequentemente, o agir em saúde diante das (ad)diversidades presentes. Coordenadores: Miriam Ventura da Silva (UFRJ); José Ricardo de Carvalho Mesquita Aires (USP); Veriano Terto Júnior (ABIA)
 
GT 19 - Concepções sobre o ‘social’ e sua incorporação nas políticas sociais e de saúde hoje: A incorporação da dimensão social à análise dos processos de saúde e adoecimento gerou mudanças profundas na concepção e práticas de saúde no Brasil, tendo orientado inclusive a formação e constituição do campo da Saúde Coletiva e influenciado outras áreas sociais. Verificou-se uma ampliação da concepção sobre o social, fazendo com que necessidades e problemas humanos deixassem de ser tratados exclusivamente como decorrentes de atitudes ou comportamentos individuais, ou até mesmo coletivos, para serem reconhecidos como um processo social que demanda respostas dos governos e da sociedade. Coordenadores: Lenaura de Vasconcelos Costa Lobato (UFF); Monica de Castro Maia Senna (UFF); Luciene Burlandy (UFF).
 
GT 21 - Internet e Saúde - A internet é um meio essencial de educação, comunicação e gestão da informação em todas as esferas de atividade. Neste contexto a saúde desponta como uma das áreas em que há cada vez mais informação disponível para um número cada vez maior de interessados. Nem todas as informações estão corretas ou são compreensíveis. Este aspecto coloca em cena a questão da qualidade da informação de saúde na Internet. Além de obter informações e experiências sobre saúde ou doença, os cidadãos podem compartilhá-las nas redes sociais on-line. Coordenadores: ANDRE PEREIRA NETO (ENSP); Ana Valéria Machado Mendonça (UNB); Cristianne Famer Rocha (UFRGS) 
 
GT 25 - Saúde e Mídia: A proposta deste GT é promover o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento, regiões/lugares e produções de saber-fazer em saúde. Destina-se a profissionais da área da saúde, pesquisadores de diferentes formações e representantes de movimentos sociais que se propõem a explorar a temática da saúde como um processo de construção de sujeitos históricos e críticos, partindo de suas próprias abordagens, experiências e intervenções que envolvam práticas emancipatórias em saúde. Coordenadores: Janine Miranda Cardoso (ICICT/FIOCRUZ); Adauto Emmerich (UFES); Wedencley Alves Santana (UFJF)
 
GT 32 - Minorias étnicas, práticas em saúde e interculturalidade: A atenção à saúde em contextos interétnicos apresenta desafios crescentemente reconhecidos para a formulação e a execução de políticas e programas de saúde. Destinadas a um coletivo oficialmente reconhecido como pluricultural, políticas e programas de saúde estendem tais desafios à atuação de profissionais muitas vezes despreparados para o diálogo intercultural. Tratam-se de contextos, com frequência, marcados por conflitos e relações desiguais, onde conhecimentos e práticas nativas são frequentemente ignorados ou deslegitimados. Este grupo temático pretende estimular a apresentação de trabalhos científicos e o encontro de diferentes atores sociais, com intuito de promover o diálogo e a reflexão crítica sobre o agir intercultural na saúde em contextos interétnicos. Coordenadores: Silvia Angela Gugelmin (UFMT); Maurício Soares Leite (UFSC); Luciene Guimarães de Souza (ENSP/FIOCRUZ/MS)
 
GT 35 – Democracia, alteridade e liberdade: novas perspectivas em saúde mental: A reflexão do GT gira em torno de práticas, teorias críticas e formas de produção de conhecimento sobre as diversas realidades sociobiopolíticas no campo da saúde mental que produzem riscos de dominação, por um lado, e de resistência, por outro. Destacam-se análises de estratégias desenvolvidas no sentido de garantir direitos adquiridos e seu exercício real, especialmente em momentos de adversidade, alcançando a preocupação em analisar a construção de condições propícias de inclusão cidadã dos diferentes, cidadania atribuída por reconhecimento e valorização da alteridade. Coordenadores: Mônica de Oliveira Nunes de Torrenté (UFBA); Paulo Amarante (ENSP/FIOCRUZ); Izabel Friche Passos (UFMG)
 
Também vale ressaltar que o 7º Congresso apresenta como uma inovação o GT Ampliando Linguagens. Ele é uma proposta da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde ao se sentir convocada a pensar novas formas de produção do conhecimento que evoquem o reconhecimento ético-moral dos direitos emancipatórios pautado pela alteridade dos sujeitos. Inova, assim, sua programação ao buscar olhares sensíveis que captam a essência dos espaços de vida e que contribuem para uma escrita densa e sensível sobre os modos de “ser sociedade”, onde a abertura para a relação com o outro e para a compreensão do seu ponto de vista, imersa na alteridade, seja capaz de implicar em constante reflexividade ética e de produzir diferentes linguagens sobre os inúmeros contornos da vida. 
 
Ele se destina à apresentação de múltiplas práticas e reflexões teóricas em Saúde Coletiva que se formulem e se expressem em linguagens mais artísticas e menos convencionais no campo científico e acadêmico, que expressem reflexões sobre as fronteiras do conhecimento. Coordenadores: Mônica Nunes (UFBA), Roseni Pinheiro (UERJ), Tatiana Engel Gerhardt (UFRGS)
 
Além disso, durante o encontro também será realizado o Ato em Defesa do SUS, marcado para o dia 11 de outubro, às 18h30, no saguão do teatro da UFMT, no formato de um Fórum de Reflexão das entidades presentes e dos movimentos sociais locais, regionais e nacionais. 

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