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Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

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Publicado em:14/03/2016

* Atualizada em 23/3/2016

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaNos dias 21 e 22 de março, no horário de 9h às 17hs, foi realizada a votação para a eleição das candidatas aos cargos de coordenadora e coordenadoras adjuntas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, bem como dos três representantes docentes na Comissão de Pós-Graduação (CPG-SP). Participaram do processo eleitoral 103 docentes (63,2% do universo de eleitores). A chapa única Diálogo e Compromisso, constituída por Cristiani Vieira Machado, Edinilsa Ramos de Souza e Simone Santos Oliveira foi eleita com o total de 95 votos (92% do total de votos). Os (as) candidatos(as) a membros da Comissão de Pós-Graduação tiveram a seguinte votação: Margareth Portela, 68 votos (66%); Cosme Marcelo Furtado, 61 votos (59,2%); e Mônica Martins, 52 votos (51%), sendo eleitos como os três mais votados. Também receberam votos Marly Marques, com 50 (48,5%) e Rosana Magalhães, com 46 votos (44,7%).

A Comissão Eleitoral formada por Carlos Machado de Freitas, Joviana Avanci, Ligia Giovanella e  Vera Lucia Luiza agradece a Coordenação de Pós-Graduação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública por ter iniciado este processo e oferecido todo o apoio, bem como a Vice-direção de Ensino e a CCI que igualmente ofereceram todo o suporte necessário para divulgação e realização desta eleição, nas pessoas de Nilson do Rosário, Tatiana Wargas, Antonio Fuchs, Adalia Figueiredo, Gabriela Castro e Ana Paula Eler.

Chapa vencedora Diálogo e Compromisso

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

Comissão de Pós-Graduação de Pós-graduação em Saúde Pública

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública


* Atualizada em 18/3/2016

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaEm um processo inédito na ENSP, o Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública elegerá sua nova Coordenação Geral, bem como três membros para a Comissão de Pós-Graduação do programa (CPG-SP). As votações ocorrerão nos dias 21 e 22 de março, no saguão da ENSP, em frente ao auditório térreo, das 9h às 17 horas. A chapa única candidata Diálogo e Compromisso é constituída pelas professoras Cristiani Vieira Machado, Edinilsa Ramos de Souza, Simone Santos Oliveira. O mandato valerá para o triênio 2016-2019, e, ao todo, 163 docentes definirão os rumos do maior programa da instituição. Confira, a seguir, as propostas da chapa e as cartas de intenção de cada um dos candidatos.

A Comissão Eleitoral do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública é presidida por Carlos Machado de Freitas e formada adicionalmente por Ligia Giovanella, Vera Lucia Luiza e Joviana Avanci.

Os cinco candidatos a membros da CPG-SP – dos quais três serão eleitos – são: Cosme Marcelo Furtado, Margareth Portela, Marly Marques, Mônica Martins, Rosana Magalhães (Ao clicar no nome de cada um deles, é possível ler a carta com as propostas de cada um dos candidatos).

Acesse aqui a Carta com proposta e diretrizes da chapa Diálogo e Compromisso (Cristiani Vieira Machado/Edinilsa Ramos de Souza/Simone Santos Oliveira), a Carta de apresentação de Cristiani Vieira Machado/Edinilsa Ramos de Souza/Simone Santos Oliveira e também a lista completa do Colégio Eleitoral - Programa de Saúde Pública da ENSP.

Veja, ainda, cinco perguntas formuladas
pelos candidatos a membros da CPG-SP para a chapa Diálogo e Compromisso.

* Atualizada em 17/3/2016

Programa de Saúde Pública promove debate e apresenta propostas da chapa candidata à nova Coordenação

O Programa de Saúde Pública (PSP) da ENSP está dando início a um processo histórico na instituição: a eleição de sua nova Coordenação Geral, bem como dos coordenadores dos cursos acadêmicos e profissionais e dos representantes docentes. Para tal, promoveu um debate geral no dia 16 de março, no auditório térreo da Escola. Cinco candidatos a membros da CPG-SP fizeram questões para a chapa candidata à Coordenação Geral do Programa - Diálogo e Compromisso -, constituída pelas professoras Cristiani Vieira Machado, Edinilsa Ramos de Souza, Simone Santos Oliveira. Confira as respostas. A votação para eleição da Coordenação Geral do Programa de Saúde Pública ocorrerá nos dias 21 e 22 de março.

A Comissão Eleitoral do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública é presidida por Carlos Machado de Freitas e formada adicionalmente por Ligia Giovanella, Vera Lucia Luiza e Joviana Avanci.

Os cinco candidatos a membros da CPG são: Cosme Marcelo Furtado, Margareth Portela, Marly Marques, Mônica Martins, Rosana Magalhães (Ao clicar no nome de cada um deles, é possível ler a carta com as propostas de cada um dos candidatos) e todos fizeram perguntas para a chapa candidata Diálogo e Compromisso). Confira, a seguir, as respostas.

Acesse aqui a Carta com proposta e diretrizes da chapa Diálogo e Compromisso (Cristiani Vieira Machado/Edinilsa Ramos de Souza/Simone Santos Oliveira), a Carta de apresentação de Cristiani Vieira Machado/Edinilsa Ramos de Souza/Simone Santos Oliveira e também a lista completa do Colégio eleitoral - Programa de Saúde Pública da ENSP.

Perguntas para a chapa Diálogo e Compromisso:

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaCosme Marcelo Furtado: Com o grande número de Programas de Pós-Graduação, a oferta de vagas vem aumentando ao longo do tempo. Contudo, muitas não são preenchidas. Considerando o grande número de docentes credenciados no Programa, que propostas poderiam ser implementadas para a captação de novos alunos, não só do Estado do Rio de Janeiro, mas também de outros estados?


Chapa Diálogo e Compromisso: O Programa de Saúde Pública possui uma capacidade de atração relevante nacionalmente, e temos tido um número expressivo de candidatos ao Mestrado e Doutorado de outros estados nos vários processos seletivos. O relativo predomínio de alunos do Estado do Rio é compreensível em face da localização da ENSP e do alto custo de vida em nosso município. Mesmo assim, temos tido um número razoável de alunos de outros estados em todas as nossas turmas de Mestrado e Doutorado, o que remete à necessidade de assegurar bolsas em número suficiente para esses alunos (além de bolsas para todos os demais que tenham dedicação integral ao curso).

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaDado o caráter nacional da ENSP, é sempre importante divulgar e incentivar a vinda de alunos de diversas regiões e localidades. No que se refere às chamadas públicas regulares do programa acadêmico, nos últimos anos, temos preenchido a imensa maioria das vagas oferecidas de Mestrado (à exceção de poucas áreas, cujo poder de atração de candidatos talvez possa ser aprimorado). No caso da seleção de Doutorado, a introdução da prova escrita, há alguns anos – além da manutenção da exigência dos candidatos já terem artigo ou capítulo publicado –, gerou, em um primeiro momento, queda no número de aprovados em cada processo seletivo, mesmo diante de uma demanda elevada de candidatos. Isso foi parcialmente compensado pela divulgação e realização de processos seletivos no meio do ano, em 2014 e 2015. Também recebemos todos os anos candidatos de outros países, principalmente da América do Sul, que passam por um processo seletivo separado.

Além do aprimoramento das formas de divulgação já existentes – por meio do site institucional, que é bastante acessado; de cartazes; da comunicação com outras organizações acadêmicas e do SUS; das redes sociais, com participação dos próprios docentes na disseminação de informações –, algumas estratégias possíveis de reforço ao caráter nacional e internacional do Programa são as parcerias institucionais formais e a oferta planejada de cursos em áreas relevantes para o campo, em que a ENSP tem experiência. No caso das parcerias institucionais, ressalte-se a importância do Mestrado Profissional e dos projetos de Mestrado e Doutorado Interinstitucional (Minter e Dinter) nacionais e internacionais. Já tivemos muitas turmas de Mestrado Profissional, em vários cursos cujos alunos, em geral, vêm de diversas partes do país; temos outros cursos com expectativa de início em breve. Nos últimos dez anos, o nosso programa também participou de projetos de Dinter em que a ENSP foi instituição receptora, e tivemos, mais recentemente, a aprovação de um novo Dinter pela Capes. Ressaltem-se ainda os Mestrados Acadêmicos Internacionais, como os recentemente realizados no Peru e em Moçambique. Esse tipo de parceria institucional pode ser aprimorada e expandida, buscando-se articular as demandas que vêm de outras instituições com o nosso perfil e capacidade de oferta de formação.

Todas essas estratégias são importantes para reforço do caráter nacional e internacional do Programa de Saúde Pública, o que é coerente com a missão institucional da ENSP e da Fiocruz.

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaMargareth Portela: Como a chapa candidata à Coordenação do Programa de Saúde Pública vê a atual estrutura do programa em si, assim como suas sobreposições com outros programas de pós da ENSP, e que caminhos aponta?





Chapa Diálogo e Compromisso: O Programa de Saúde Pública (modalidade Acadêmica) está, atualmente, organizado em oito áreas de concentração, que seriam as estruturas nucleares de formação dos alunos e da gestão acadêmica. Essas áreas são bem distintas entre si, em termos de sua trajetória de formação, lógica de constituição, tamanho de seu corpo docente e capacidade de atuação (na oferta de disciplinas, na orientação de alunos, na produção acadêmica).

A heterogeneidade das áreas em si não é um problema, desde que sejam sólidas academicamente, ou seja, voltadas para eixos claros e consistentes, sustentadas por um grupo de docentes atuante e coeso, que articule ensino e pesquisa e consiga dar conta das finalidades de formação e gestão acadêmica, com relativa autonomia (respeitados os eixos fundamentais de formação definidos para os mestrandos e doutorandos). E desde que, ao olhar o conjunto do Programa, consigamos compreender e justificar a lógica subjacente a essa organização em áreas.

Um desafio adicional é que o regimento em vigor estabelece que não só o Mestrado Acadêmico, mas também o Doutorado devem ser organizados por áreas de concentração, o que foi fruto de debates no grupo de trabalho de reestruturação do Programa, entre 2011 e 2013. Houve, nos últimos anos, várias mudanças relativas à formação dos mestrandos que decorreram de recomendações desse grupo de trabalho, mas até o momento, esse debate está inconcluso no que se refere à formação dos doutorandos, inclusive no aspecto da participação das áreas. O regimento também prevê que o Mestrado Profissional deve se organizar por áreas de concentração. Atualmente, existem três áreas no MP, que são distintas do acadêmico e também precisam ser discutidas.

Consideramos necessário aprofundar internamente, com muito diálogo e serenidade, o diagnóstico e o debate sobre as áreas de concentração, pois algumas têm apresentado fragilidades. De fato, existem sobreposições internas e com outros programas da ENSP. É claro que essa discussão mais ampla da relação com outros Programas extrapola a governabilidade da Coordenação do Programa e mesmo da CPG, exigindo a articulação com a Vice-Direção de Ensino.

O caminho em que apostamos é o de aprofundamento da análise situacional e do diálogo com os docentes das diversas áreas, para a construção coletiva e gradual de uma eventual proposta de reestruturação que seja consistente e condizente com as finalidades de formação do Programa.

Compreendemos que este é um tema complexo e polêmico, que se relaciona a trajetórias institucionais e a relações entre distintos grupos. A nossa chapa não tem uma proposta fechada, mas considera importante incentivar esse debate. No mais, é papel da Coordenação apoiar as áreas de concentração definidas no que for possível, para que se fortaleçam e consigam exercer suas responsabilidades acadêmicas, respeitadas as suas especificidades.

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaMarly Marques: Ao considerar a dimensão do programa de saúde pública, como a coordenação deverá atuar para manter um programa inclusivo com nota 6? Como a coordenação tratará a governança do programa de mestrado profissional, considerando sua dimensão e particularidades?




Chapa Diálogo e Compromisso: A Coordenação deve atuar em conjunto com a CPG, que tem a responsabilidade de definir as regras relativas à composição do Programa, incluindo os critérios para credenciamento dos docentes. A decisão não cabe à coordenação isoladamente. Porém, cabe à Coordenação promover esse debate, divulgar amplamente as informações e trazer subsídios consistentes ao processo decisório, considerando as finalidades do nosso programa, suas características institucionais e também o cenário externo em que se insere.

Consideramos positivo o fato de nosso programa ser inclusivo e diverso. É o maior Programa da área de Saúde Coletiva no país, e o mais diverso, no sentido do escopo das áreas, linhas e temas de estudos que abrange. Claro que isso traz imensos desafios não só em termos da coordenação dos processos de formação – nossa finalidade primordial – e da gestão, mas também em face do sistema de avaliação externa, gerido pela Capes, cujos limites têm sido debatidos no campo da Saúde Coletiva. Aponta-se, entre outras questões, a necessidade de aprimorar a avaliação qualitativa, particularmente no que se refere à formação dos alunos.

A Coordenação do Programa deve incentivar o conhecimento dos docentes e a discussão interna sobre os critérios de avaliação da pós-graduação stricto sensu vigentes no país. Deve ainda participar ativamente desse debate nas instâncias externas, como o Fórum de Coordenadores de Saúde Coletiva, levantando as críticas pertinentes e levando contribuições para o aprimoramento do sistema de avaliação.

Como candidatas à Coordenação, a nossa posição é que devemos buscar preservar o tamanho, o caráter inclusivo e diverso do Programa, pois isso nos diferencia e é positivo em termos das possibilidades de formação dos nossos alunos e de uma compreensão ampliada de nosso campo. Devemos também apoiar docentes e alunos para que os processos de formação sejam adequados, que o ensino esteja articulado a pesquisas consistentes, e que isso resulte em dissertações, teses e produção acadêmica de alta qualidade e relevância. Essas são questões centrais.

Entendemos que não podemos ignorar as regras do sistema de ensino e de ciência e tecnologia vigentes do país - ainda que possamos questionar e criticar algumas delas-, nem tampouco suas implicações práticas. Além disso, o Programa de Saúde Pública da ENSP, pela sua relevância social para a formação de professores, pesquisadores e profissionais para o sistema de saúde, merece continuar a ser reconhecido como um programa de referência nacional, e mesmo internacional, dada a nossa cooperação com outros países.

Então essa é uma questão extremamente complexa, que precisa ser discutida nas instâncias colegiadas do Programa com muita transparência e responsabilidade institucional.

Quanto ao Mestrado Profissional, desde o início dessa modalidade na ENSP houve iniciativas internas de regulamentação. Com o crescimento acelerado das demandas de cursos, o grupo de reestruturação do Programa de Saúde Pública, que debateu o tema entre 2011 e 2013, propôs que o MP, mesmo sendo considerado um programa à parte para fins de avaliação externa da CAPES, fosse tratado como uma modalidade do Programa de Saúde Pública. Um dos argumentos para isso era que a maioria dos docentes era comum. Outro argumento era a necessidade de reforçar a institucionalização do MP – que já vinha sendo feita gradualmente na ENSP, por meio de algumas estratégias e normas específicas -, em uma lógica mais articulada. Ou seja, havia preocupação com a multiplicação e a pulverização das demandas externas e com a tendência de concentração de decisões e processos de cada curso em seu coordenador.

A decisão de considerar o Mestrado Profissional uma modalidade do PSP se traduziu no regimento vigente desde 2014 e em regulamentações posteriores, que buscaram aprimorar as regras vigentes. Por exemplo, afirmou-se que a CPG do Programa de Saúde Pública seria a instância de deliberação também sobre as questões referentes ao MP, que por sua vez também deveriam ser debatidas nas áreas de concentração do PSP, visando garantir o envolvimento de um número maior de docentes para dar sustentação a cada curso e turma (em termos de disciplinas, orientações, entre outros). Houve ajustes na regulamentação de fluxos de novos cursos que previram apreciação das demandas pelas áreas de concentração e CPG, com emissão de pareceres e decisão, segundo critérios de pertinência social, qualidade das propostas e capacidade institucional. A proposta de constituição de uma coordenação integrada, composta por coordenador geral do PSP, coordenador adjunto do acadêmico e coordenador adjunto do MP, expressa essa compreensão regimental do MP como uma modalidade.

Esses movimentos foram positivos e expressam um processo de aprendizado institucional de muitos anos. O Seminário do Mestrado Profissional realizado durante dois dias em 2015 representou um momento de debates e balanço dos avanços e limites desse processo até o momento. Sinalizou-se nesse seminário a possibilidade de se vir a constituir uma CPG própria para o Mestrado Profissional e também de se fazer um regimento próprio, dadas as suas especificidades. Até mesmo a reestruturação das áreas de concentração do MP dependeria da compreensão das suas singularidades e da eventual decisão de criação (ou não) de estruturas de governança próprias, vis-à-vis a manutenção da estrutura atual.

Da mesma forma que a elaboração do regimento 2014 e a definição da governança vigente exigiu anos de debate coletivo e amadurecimento, também a eventual proposição de novas formas de governança para o MP requer análise situacional, diálogo e construção coletiva. O desafio é aprimorar a gestão do MP de acordo com suas singularidades, preservando os avanços já alcançados e assegurando a institucionalização e sustentação dos cursos por meio do envolvimento de um conjunto amplo de docentes. Uma ação importante já apontada seria a redefinição e fortalecimento das áreas de concentração, propiciando uma maior articulação interna, que se expressaria externamente com maior coerência. Em nossa opinião, deve-se evitar o risco de excessiva fragmentação e individualização das propostas de cursos de MP, que pode ser negativa para a instituição e para os próprios alunos. Um passo importante seria se conseguíssemos articular a capacidade de dar respostas a demandas que chegam a ENSP com uma oferta planejada de cursos em áreas relevantes para a Saúde Coletiva e o SUS em que temos conhecimento e experiência.

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaMônica Martins: Considerando que doravante a composição da CPG será formada por representantes das áreas e membros eleitos, gostaria de ouvir sobre o papel da CPG na governança do programa e, sobretudo em que medida esta instância pode facilitar ou dificultar a implementação do programa delineado pela chapa candidata.




Chapa Diálogo e Compromisso: A CPG é a principal instância colegiada deliberativa do Programa de Saúde Pública, conforme consta no regimento, já institucionalizada e em funcionamento regular há muitos anos.

Como candidatas à Coordenação do Programa, temos uma visão estratégica que se expressa nas diretrizes gerais apresentadas em nossa proposta, bem como o compromisso de sempre explicitar para os colegas as nossas posições relativas às questões pertinentes aos rumos e à gestão do Programa. Por outro lado, compreendemos que a governabilidade da equipe de Coordenação do Programa é de certa forma limitada, pois as decisões centrais devem ser tomadas no âmbito da CPG. Além disso, temos ainda a Plenária de Doutores do Programa, a quem Coordenação e CPG se reportam para o debate de temas estratégicos e para a prestação de contas.

É importante ressaltar que o regimento de 2014 de fato ampliou a composição da CPG, ao prever que dela participariam: o coordenador geral e coordenadores adjuntos do Programa (3) os coordenadores das áreas de concentração (atualmente 8), representantes docentes eleitos entre os pares (3), e representantes dos discentes (3), totalizando 17 membros titulares da CPG, o que é bastante. Mais do que o número de membros, potencialmente se amplia a diversidade de composição da CPG, que já era expressiva.

O fato de a composição proposta no novo regimento ser ampla e variada reflete a dimensão e a complexidade do nosso Programa. É interessante que tenhamos formas diversas de representação. Por exemplo, os coordenadores de área precisam representar os docentes e trazer questões de cada área; assim, é importante fomentar os debates no âmbito das áreas, para que os coordenadores levem informações e tragam contribuições substantivas, exercendo a sua representatividade de forma efetiva. Ter docentes na CPG eleitos pelos pares – uma inovação do novo regimento, pois antes havia membros indicados pela Direção – remete ao desafio de representação de coletivo maior, que extrapole a área de concentração em que o docente eleito se insere. A própria representação discente também foi ampliada para três membros, prevendo-se um representante do Mestrado Profissional, um do Mestrado Acadêmico e um do Doutorado.

A nosso ver, a configuração de uma CPG com tal amplitude pode contribuir para uma visão mais abrangente e articulada do Programa. Há a possibilidade inclusive de se expandir a capacidade de governar, pois mesmo que o processo decisório seja complexo, as decisões compartilhadas podem ter maiores possibilidades de implementação.

É claro que, como qualquer instância colegiada, a CPG do Programa é um espaço de expressão de conflitos e de construção de consensos. É compreensível e positivo que a diversidade de posições e perspectivas dos docentes que integram o nosso Programa venha a se manifestar na CPG. O caminho de construção coletiva pode não ser fácil, porém é o mais legítimo.

De nosso ponto de vista, é importante assegurar o funcionamento regular da CPG, o seu caráter deliberativo e a busca de um ambiente de diálogo respeitoso e construtivo entre os seus membros, para que mesmo em situações de diversidade de posições, se possam alcançar consensos mínimos, preservando a institucionalidade dessa instância e a responsabilidade coletiva quanto aos rumos do Programa. Além disso, são pontos relevantes: a ampliação do debate e a articulação da CPG com os demais docentes quando necessário (por exemplo, por meio de oficinas, grupos de trabalho, além das plenárias) e o reforço à divulgação sistemática de seus debates e decisões junto ao conjunto dos docentes.

Resultado da eleição no Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaRosana Magalhães: Após o processo de revisão do Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da ENSP, foi implantado o processo eleitoral para coordenadores e membros da CPG. Existem controvérsias sobre a inovação. Para alguns, trata-se de um modelo populista com poucos efeitos práticos, para outros um esforço associado a outras estratégias para garantir legitimidade e transparência ao processo de gestão no âmbito do programa. Como a chapa avalia esse novo critério de escolha dos coordenadores e membros da CPG?

Chapa Diálogo e Compromisso: Consideramos o processo de eleições para a Coordenação do Programa e para os três docentes membros da Comissão de Pós-Graduação (CPG) muito positivo e estamos felizes em participar dessa primeira experiência. Trata-se de afirmar que aqueles mais diretamente envolvidos na condução do Programa (nas decisões estratégicas e na gestão) devem ser escolhidos pelos pares, assim como os representantes das áreas de concentração, em cada área específica. Isso reforça a importância de conformar um projeto estratégico para o programa com base no diálogo, construção de consensos e prestação de contas, o que é virtuoso. O processo eleitoral representa um amadurecimento institucional relevante e a afirmação da necessidade de definição coletiva dos rumos do nosso Programa.

Provavelmente, na maior parte dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu do país, os coordenadores já são escolhidos entre os pares, ou seja, pelos docentes que integram aquele programa. Não temos um panorama preciso, mas isso costuma ocorrer em uma reunião, pois a maior parte dos programas é bem menor do que o nosso.

O que se torna desafiador no caso do nosso programa é a sua dimensão e diversidade interna. Temos um colégio eleitoral de 163 docentes nessa primeira eleição, que inclui docentes da Fiocruz que estiveram credenciados em 2013 ou 2014, no Programa de Saúde Pública Acadêmico ou no Mestrado Profissional. Isso não tem precedentes, até onde sabemos. Então é um processo muito novo para todos.

Não por acaso, a inclusão da previsão das eleições no regimento publicado em 2014 foi fruto de debates no grupo ampliado de reestruturação do Programa de Saúde Pública, que se reuniu entre 2011 e 2013. Depois da publicação do novo regimento, transcorreram mais de dois anos até a realização das primeiras eleições, tendo o tema sido tratado em várias reuniões da CPG nos anos de 2014 e 2015. Em abril de 2015, o tema foi pauta de uma Plenária de Doutores, que aprovou os critérios relativos ao colégio eleitoral e também o cronograma, propondo que as eleições fossem em março de 2016. Mais recentemente, dada a dimensão do Programa, a organização do processo tem exigido um trabalho intenso da Comissão Eleitoral e a proposição de procedimentos eleitorais como a utilização de urnas e cédulas.

É claro que os desafios não são apenas procedimentais e essa inovação institucional não se esgota nas eleições em si, mas traz implicações para a governança do Programa. Ou seja, a principal mudança é substantiva e consoante com uma concepção de gestão democrática, amplamente valorizada na ENSP e na Fiocruz, e defendida pela nossa chapa.

Programa de Saúde Pública da ENSP inicia processo de eleição para nova Coordenação
(Matéria publicada na Intranet ENSP em 7 de março de 2016)

Nos dias 21 e 22 de março, o Programa de Saúde Pública, em cumprimento ao novo Regimento Interno do PSP aprovado em 2014, realizará o processo histórico de eleição de seu coordenador geral, coordenador dos cursos acadêmicos e dos profissionais, assim como dos representantes docentes. A Comissão Eleitoral é presidida por Carlos Machado de Freitas e composta adicionalmente por Ligia Giovanella, Vera Lucia Luiza e Joviana Avanci. Todos os docentes que compõem o colégio eleitoral devem comparecer para votar nos referidos dias. A composição do colégio teve como critérios, sempre com base no Regimento Interno do PSP: ser docente permanente ou colaborador do programa, conforme listagem da plataforma Sucupira 2013 e ou 2014, e ser servidor público, ativo ou aposentado/a da Fiocruz. A Comissão Eleitoral solicita a todos os interessados a conferirem se seu nome aparece adequadamente na listagem e, caso identifique necessidade de correção, encaminhar solicitação à secretaria do PSP (posgrad-sp@ENSP.fiocruz.br) até o dia 18 de março, às 16 horas, com a comprovação do atendimento dos critérios apontados. Confira, em anexo, as cartas de apresentação e proposta e diretrizes da chapa Diálogo e Compromisso e dos cinco candidatos à membros da CPG.

Como parte do processo, haverá um debate no dia 16/3, das 13h30 às 17 horas, no auditório térreo da ENSP. Adicionalmente, as áreas de concentração e departamentos poderão convidar os candidatos para debates específicos. De antemão, solicita-se coordenação de esforços e compreensão de todos, pois o curto prazo de campanha e as agendas sobrecarregadas poderão prejudicar esta etapa.

Participe!

Agenda:
Debate geral: 16/3 – 13h30 - auditório térreo
Votação: dias 21 e 22/3
Comissão Eleitoral do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

- Colégio eleitoral - Programa de Saúde Pública da ENSP

- Carta com proposta e diretrizes da chapa Diálogo e Compromisso (Cristiani Vieira Machado/Edinilsa Ramos de Souza/Simone Santos Oliveira)
- Carta de apresentação de Cristiani Vieira Machado/Edinilsa Ramos de Souza/Simone Santos Oliveira

* Carta dos candidatos à membros da CPG:

- Cosme Marcelo Furtado

- Margareth Portela

- Marly Marques

- Mônica Martins

- Rosana Magalhães


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