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Pesquisadora alerta: inseticidas e larvicidas deixam mosquito mais resistente

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Publicado em:25/02/2016
Pesquisadora alerta: inseticidas e larvicidas deixam mosquito mais resistenteDiante do atual contexto do país, no qual o Aedes aegypti se tornou o maior vilão por ser o transmissor da dengue, zika e chicungunya, muitas estratégias vêm sendo adotadas a fim de eliminar o mosquito. O uso de larvicidas e inseticidas é uma delas. Pensando em se proteger desse inseto, algumas pessoas fazem uso indiscriminado de inseticidas domésticos, e muitos condomínios têm contratado empresas especializadas para aplicação do fumacê – prática que deixou de ser adotada pelo governo por causar resistência ao mosquito. Segundo a pesquisadora do Laboratório de Toxicologia do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) Ana Cristina Simões Rosa, no primeiro momento, no local em que houve aplicação, existe a sensação de ter diminuído o número de mosquitos, de certo conforto, o que faz com que a prática seja preferida e defendida. Mas ela só faz agravar a possibilidade de controle do vetor a longo prazo. Além disso, a quantidade de inseticida para acabar com os mosquitos será cada vez maior, e o raciocínio se aplica aos inseticidas domésticos.

Pesquisadora alerta: inseticidas e larvicidas deixam mosquito mais resistenteA pesquisadora reforça que fazer a inspeção contínua dos criadouros de mosquito, denunciar locais que tenham lixo ou esgoto a céu aberto, além de usar telas protetoras, continuam sendo as melhores estratégias para se proteger do mosquito. Ana Cristina gravou um depoimento para o Informe ENSP sobre os efeitos que o uso de inseticidas e larvicidas podem trazer à saúde humana.

Em seu depoimento, a pesquisadora cita também o projeto Avaliação da exposição a agrotóxicos na população da cidade do Rio de Janeiro: construção de valores de referência como contribuição para a vigilância em saúde no país, que pretende criar um valor de referência para duas classes de agrotóxicos comumente encontradas nos inseticidas domésticos. Confira o depoimento de Ana Cristina.



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