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Microcefalia: Marcelo Firpo esclarece mal-entendido sobre larvicidas e nota técnica da Abrasco

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Publicado em:18/02/2016
O pesquisador da ENSP e coordenador do grupo de trabalho de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marcelo Firpo, desmetiu a falsa relação feita nas redes sociais entre o uso de larvicida na água e o aumento dos casos de microcefalia, no Brasil. O pesquisador deu seu depoimento por telefone ao Informe ENSP para esclarecer melhor a questão e aproveitou a ocasião para reafirmar a posição da Abrasco contra o uso desse e de outros tipos de veneno, comprovadamente danosos à saúde, no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. O áudio pode ser ouvido neste link.

Microcefalia: Marcelo Firpo esclarece mal-entendido sobre larvicidas e nota técnica da AbrascoNa atual crise epidemiológica, muitas informações incorretas têm circulado. A nota técnica da Abrasco sobre os casos de microcefalia e as doenças vetoriais relacionadas ao Aedes Aegypti, inclusive, fez com que o governo do Rio Grande do Sul, segundo o site da própria associação, suspendesse o uso do larvicida Pyriproxifen, alegando que o produto pode estar relacionado à ocorrência de microcefalia em bebês. Tudo não passa de um mal-entendido, conforme explica Marcelo Firpo.

O pesquisador, entretanto, aproveitou a ocasião para reafirmar a posição da Abrasco contra o uso desse e de outros tipos de veneno, comprovadamente danosos à saúde, no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Para Firpo, a falta de saneamento básico que atinge grande parte da população brasileira, causada pelas desigualdades sociais e espacisais, deveria ser o foco das ações de combate ao Aedis aegypti.

Microcefalia: Marcelo Firpo esclarece mal-entendido sobre larvicidas e nota técnica da Abrasco

 


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