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‘Cadernos de Saúde Pública’ traça perspectivas para 2016

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Publicado em:19/02/2016

‘Cadernos de Saúde Pública’ traça perspectivas para 2016A revista Cadernos de Saúde Pública apresenta os planos para 2016, entre eles, está o fim da sua versão em papel. Segundo as editoras Marilia Sá Carvalho, Cláudia Medina Coeli e Luciana Dias de Lima, a medida deve-se à vasta maioria de os leitores fazerem busca nas bases bibliográficas e lerem a versão on-line, não justificando o custo de impressão das poucas assinaturas e permutas entre revistas. Além disso, pelo lado positivo, será possível diminuir o tempo entre aprovação e publicação dos artigos. Cada artigo será disponibilizado assim que estiver pronto e autorizado pelos autores. O fascículo fechará ao final de cada mês com tudo o que foi publicado no decorrer do período. A página de cada artigo terá espaço para material suplementar, entre os quais, explicam as editoras, a publicação de instrumentos, análises suplementares, e mesmo bases de dados, quando possível. Também haverá espaço para comentários sobre o artigo, desde que adequados e identificados. Confira os artigos da edição de dezembro de 2015 (vol. 31, número 12) do Cadernos de Saúde Pública.

O artigo Transtorno do estresse pós-traumático no puerpério em uma maternidade de alto risco fetal no Município do Rio de Janeiro, Brasil – produzido pelos pesquisadores Tatiana Henriques, Claudia Leite de Moraes, Michael E. Reichenheim, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Gustavo Lobato de Azevedo, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Evandro Silva Freire Coutinho, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Ivan Luiz de Vasconcellos Figueira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – estima a magnitude de transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) no puerpério em uma maternidade de referência para agravos perinatais e identifica subgrupos vulneráveis. Trata-se de um estudo transversal realizado em uma maternidade de alto risco fetal no Rio de Janeiro, Brasil, com 456 mulheres que realizaram o parto na instituição. O TEPT mostrou-se mais prevalente entre mulheres com três ou mais partos, que tiveram recém-nascido com Apgar no 1º minuto menor ou igual a sete, com histórico de agravo mental antes ou durante a gravidez, com depressão pós-parto, que sofreram violência física ou psicológica perpetrada por parceiro íntimo na gravidez, tiveram experiência sexual não desejada e foram expostas a cinco ou mais traumas.

No artigo Argumentação e comunicação médico-paciente: comparando os enfoques da pragma-dialética de Toulmin e a sociolinguística americana, Francisco Javier Uribe Rivera e Elizabeth Artmann, da ENSP, discutem a aplicação de teorias da argumentação e da comunicação no campo da medicina. Os principais resultados foram: a pragma-dialética caracteriza o raciocínio médico de maneira mais integral, incorporando elementos das três disciplinas da argumentação: a dialética, a retórica e a lógica; o modelo de Toulmin ajuda a fundamentar argumentativamente a declaração de hipóteses diagnósticas e terapêuticas e, como parte de uma medicina interpretativa, aproxima-se da pragma-dialética por incluir elementos dialéticos no processo de formulação de argumentos; o enfoque de Fisher e Todd permite caracterizar, por uma análise pragmática dos atos de fala, o grau de simetria/assimetria da relação médico-paciente e sustenta a possibilidade de negociação das alternativas terapêuticas.

Confira aqui todos os artigos do vol. 31, número 12 da revista Cadernos de Saúde Pública.


Fonte: CSP

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