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Fiocruz, SMS-RJ e Ministério intensificam ações de combate ao Aedes aegypti

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Publicado em:26/01/2016
Fiocruz, SMS-RJ e Ministério intensificam ações de combate ao Aedes aegyptiUma ação articulada entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), a Cooperação Social da Fiocruz, o Instituto Oswaldo Cruz, Bio-Manguinhos, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e o Conselho Comunitário de Manguinhos promoveu, no início de janeiro, o mutirão de combate ao Aedes aegypti na região de Manguinhos, localizada na AP 3.1. A iniciativa, que além de buscar e eliminar possíveis focos do mosquito, envolveu a população com atividades educativas, para que todos pudessem colaborar no combate ao mosquito em suas próprias residências e vizinhanças, percorreu as comunidades CHP2, Vila União, Parque Joao Goulart, Vila Turismo e Nova Vila Turismo - todas situadas no entorno da Fiocruz. "Ao contrário do esperado, não foram encontrados focos do mosquito nas residências visitadas. Localizamos, sim, muitos focos em garrafas, baldes e em locais públicos, cujo controle é obrigação da Comlurb", afirmou Gisele O'Dwyer, coordenadora do Teias/CSEGSF/ENSP.

Os mutirões de mobilização da população contra o Aedes aegypti começaram no dia 14 de dezembro. A cada semana, as ações ocorrem em determinada área da cidade. Já houve mutirões nas regiões de Madureira e adjacências, além de Santa Cruz e Sepetiba; Campo Grande; e Grande Tijuca; Grande Méier; Barra e Jacarepaguá. Em Manguinhos, a ação reuniu agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, agentes de vigilância ambiental em saúde, enfermeiros, médicos e demais profissionais da Fiocruz e da Secretaria Municipal de Saúde.

Érika Arent, chefe da Clínica da Família Victor Valla, afirmou que os profissionais adotaram um ponto fixo para prestar informações de cuidados a serem adotados pelos moradores. A caminhada, segundo ela, observou muitos pontos de lixo a céu aberto - identificados e notificados à empresa de limpeza da cidade.

Na opinião de Gisele, o fato de a maioria dos ambientes domésticos estarem em boas condições deve servir de estímulo aos agentes comunitários de saúde e aos moradores da região. O mutirão promoveu ações de comunicação e informação com atividades culturais e artísticas, além da reprodução do material desenvolvido pelo Ministério da Saúde. “As atividades de entrega de material informativo e de abordagem lúdica do tema também foram bem-sucedidas”, afirmou a coordenadora do Teias/CSEGSF/ENSP.
Fiocruz, SMS-RJ e Ministério intensificam ações de combate ao Aedes aegypti
 
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Seminário discute ações sobre dengue, chikungunya e zika no Piauí

Para reforçar as ações de mobilização e discutir alternativas de enfrentamento ao Aedes aegypti, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, esteve, na sexta-feira (22), em Teresina (PI), no Seminário Dengue, Chikungunya e Zika: Controle e Intervenção na Saúde. O evento, cujo objetivo é fortalecer a rede de assistência à saúde e conscientizar a população sobre as medidas de prevenção contra o mosquito transmissor das três doenças, foi organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde do Piauí e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado. Na ocasião, houve painéis e debates com a participação de técnicos da pasta e Fiocruz, além de representantes estaduais e municipais de órgãos públicos responsáveis por ações de combate e controle do Aedes aegypti.

Durante o seminário, o ministro apresentou aos profissionais e gestores os detalhes do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia. O plano envolve 19 órgãos e instituições federais, sendo dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito; Atendimento às Pessoas; e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. As medidas emergenciais estão sendo colocadas em prática para intensificar o combate ao mosquito em grande mobilização nacional do governo federal, em parceria com estados e municípios.

"Nós só venceremos a batalha contra o mosquito quando tivermos uma vacina contra o vírus zika. Nossos laboratórios estão estudando várias linhas de pesquisas para desenvolver uma em tempo hábil. Mas isso leva tempo, e, enquanto a gente não tem o remédio, temos que mobilizar a sociedade para derrotar o Aedes. A arma que temos hoje para enfrentar o mosquito é não deixar ele nascer”, ressaltou o ministro Marcelo Castro.

Leia a matéria completa sobre o seminário
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Fotos: Érika Arent

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