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Pesquisadores defendem ações de saneamento contra a microcefalia

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Publicado em:06/01/2016

Pesquisadores defendem ações de saneamento contra a microcefalia"Manter as ações centradas no mosquito, conduzir uma narrativa de guerra com uso de arma química é não resolver o problema. É dar uma falsa ideia de solução. A história nos aponta os erros. O pior é que esses gastos poderiam ter sido revertidos em saneamento. Ao se adicionar veneno em água potável, se está despotabilizando essa água, e o pior é que os padrões de potabilidade da água para consumo humano são definidos pelo Ministério da Saúde", defendem os pesquisadores da Fiocruz Pernambuco (Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães) Lia Giraldo e André Monteiro, em artigo publicado no jornal Diário de Pernambuco

Os pesquisadores pontuam ainda estratégias de curto prazo como centrar o foco da ação na eliminação do criadouro. Não confundir criadouro com reservatório de água para abastecimento, este deve ser limpo e protegido; cessar o uso de larvicida nos reservatórios domiciliares, como ação precaucionária, evitando efeitos adversos do veneno na saúde humana (os efeitos teratogênicos de alguns larvicidas devem ser valorizados inclusive na investigação de microcefalia ou outras malformações congênitas); não utilizar o fumacê para controle dos mosquitos adultos, pois alguns químicos utilizados tem efeito potencialmente cancerígeno; além de priorizar investimentos na redução de perdas de faturamento nos municípios mais afetados, entre outras estratégias.

Clique aqui e leia o artigo na íntegra. 


Fonte: Diário de Pernambuco
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