Cineasta defente fortalecimento da democracia e empoderamento político em debate na ENSP
Publicado em:23/11/2015
"Em cada indivíduo, um cidadão. Em cada cidadão, um político". Esse é o pensamento que a cineasta portuguesa Raquel Freire defendeu durante a conversa que teve na ENSP com pesquisadores da Fiocruz e cerca de 50 alunos da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio. Ela veio à Escola e apresentou seu documentário Dreamocracy, correalizado em parceria com a cineasta francesa Valérie Mitteaux. O debate, promovido pela Vice-Direção de Ensino da Escola, aconteceu logo após a exibição do filme, que retrata a crise de Portugal e o desespero das pessoas na luta por uma vida digna, a partir do grande protesto popular de 12 de março de 2011. Raquel contou que estava acontecendo algo muito grave em seu país. "Eu senti que precisava fazer alguma coisa. Por isso resolvi filmar. Este foi meu ato como cidadã", defendeu ela.
O filme foi concluído em 2014, no entanto ele foi filmado durante três anos, acompanhando protestos e iniciativas voltadas para o fortalecimento da democracia do país. Na ocasião do legendário 12 de março, os portugueses conseguiram mobilizar meio milhão de pessoas contra as medidas de austeridade, o que os impulsionou a irem mais longe e, mesmo vivendo toda essa turbulência, criaram a Academia Cidadã, uma estratégia para empoderar seus cidadãos e criarem ferramentas para salvarem a democracia do país.
Raquel avaliou ainda a postura dos brasileiros frente à crise: “A passividade do povo, em especial dos jovens, frete à nova realidade que o Brasil espanta”, alertou ela. A vice-diretora de Ensino da ENSP, Tatiana Wargas, comentou que brasileiros tem a política como carreira, o que não acontece em outros países. “Nos acostumamos a ver e viver isso e ficarmos distantes das decisões tomadas por eles. Como podemos mudar isso? Temos que nos enxergar como agentes políticos”, defendeu.
Confira, abaixo, o vídeo do debate sobre o documentário Dreamocracy
O filme foi concluído em 2014, no entanto ele foi filmado durante três anos, acompanhando protestos e iniciativas voltadas para o fortalecimento da democracia do país. Na ocasião do legendário 12 de março, os portugueses conseguiram mobilizar meio milhão de pessoas contra as medidas de austeridade, o que os impulsionou a irem mais longe e, mesmo vivendo toda essa turbulência, criaram a Academia Cidadã, uma estratégia para empoderar seus cidadãos e criarem ferramentas para salvarem a democracia do país.
Raquel avaliou ainda a postura dos brasileiros frente à crise: “A passividade do povo, em especial dos jovens, frete à nova realidade que o Brasil espanta”, alertou ela. A vice-diretora de Ensino da ENSP, Tatiana Wargas, comentou que brasileiros tem a política como carreira, o que não acontece em outros países. “Nos acostumamos a ver e viver isso e ficarmos distantes das decisões tomadas por eles. Como podemos mudar isso? Temos que nos enxergar como agentes políticos”, defendeu.
Confira, abaixo, o vídeo do debate sobre o documentário Dreamocracy
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