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Publicação destaca importância das revistas de saúde pública para o SUS e para a ciência brasileira

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Publicado em:07/07/2015

Publicação destaca importância das revistas de saúde pública para o SUS e para a ciência brasileiraA nova edição da Revista da Ciência & Saúde Coletiva (volume 20, número 7) celebra os 20 anos da publicação trazendo um convite especial: para que toda a coleção de Saúde Pública presente no Scielo contasse sua história e falasse da sua importância na construção do SUS e da ciência brasileira. Entre os artigos há uma reflexão histórico-epistemológica escrita por Everardo Duarte Nunes, que acompanha com dedicação e interesse o desenvolvimento da área e um conciso e forte texto de Abel Packer apresentando os dados cientométricos da coleção e, em seguida, reflexões de todos os editores (de Revista de Saúde Pública; Cadernos de Saúde Pública; Revista Brasileira de Epidemiologia; Interface; Saúde e Sociedade; Physis; Revista Brasileira de Saúde Ocupacional; Revista Saúde em Debate; Revista de Epidemiologia e Serviços de Saúde e Ciência & Saúde Coletiva) que contam a história  do periódico que dirigem, falam de seus percalços e de seus desafios futuros. Há também uma nota do Boletim Epidemiológico Paulista, uma das mais antigas fontes de comunicação da área. Confira a participação da ENSP neste número.

O editorial da Revista foi escrito pelo prof. Dr. Mengistu Asnake, presidente da Federação Mundial das Associações de Saúde Pública. Esta grande autoridade enaltece o papel da divulgação científica tanto para a circulação do conhecimento no mundo como para a construção de consensos e evidências, a desmistificação de conceitos equivocados e a formação das novas gerações. Os leitores encontrarão uma vasta reflexão que evidencia a pujança da área e seu caminho rumo à internacionalização, propiciada pela celebração dos 20 anos da Ciência & Saúde Coletiva.

Em Uma breve história de Cadernos de Saúde Pública, as editoras desta publicação da ENSP/Fiocruz, Marilia Sá Carvalho, Cláudia Medina Coeli e Claudia Travassos, relembram a trajetória exitosa de CSP nos seus trinta anos de existência, passando de publicação trimestral de circulação restrita para um periódico mensal indexado nas principais bases de dados bibliográficas. As autoras buscaram, adicionalmente, sintetizar alguns temas que abordamos em editoriais recentes, incluindo a internacionalização de periódicos, a demanda por artigos relevantes e originais, o plágio e a revisão por pares. Elas apresentam também o sistema de gerenciamento de artigos desenvolvido por CSP e concluem o texto com uma reflexão sobre a cooperação entre os periódicos do campo da Saúde Coletiva.

Já Maria Cecília de Souza Minayo (ENSP/Fiocruz) e Romeu Gomes (IFF/Fiocruz) apresentam, em Ciência & Saúde Coletiva no contexto nacional e internacional da divulgação científica, o papel desta publicação na disseminação do conhecimento no país e no exterior, os novos desafios por ela enfrentados e o papel dela na consolidação do campo da saúde pública. Para isso, seu histórico é esboçado, sua posição como periódico cientifico é situada e seus temas são analisados. Dentre as conclusões, destaca-se que a revista tanto se afigura como um espaço estruturado pelo habitus da saúde coletiva, quanto cria seu habitus que contribui para estruturar esse campo. Junto a isso, a revista contribui para o desenvolvimento de massa crítica da área e mantém o compromisso com o Sistema Único de Saúde brasileiro.

Memória de um movimento: a revista Saúde em Debate e a reforma sanitária brasileira
, de Paulo Amarante (ENSP/Fiocruz), Maria Lucia Frizon Rizzotto e Ana Maria Costa – os três do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) –, apresenta momentos significativos da trajetória da revista Saúde em Debate. Para isso os autores utilizam documentos, estudos históricos, números da revista, trabalhos acadêmicos e depoimentos de sanitaristas que contribuíram para a sua criação. Nesses 39 anos de existência, embora possam ter ocorrido variações na política editorial da revista, o papel de ser um meio de intercâmbio e debate do pensamento crítico sanitário e de alguma forma intervir no processo político nacional, não se alterou. A revista consolidou-se como um veículo de comunicação científica, especialmente nas áreas da política e da gestão em saúde, ampliando o escopo temático ao longo do tempo. Entre os desafios da revista, além de sua manutenção financeira, está em tornar-se, também, um instrumento de difusão do pensamento latino-americano do campo da saúde.

Clique aqui
e confira a íntegra do volume 20, número 7 da Revista da Ciência & Saúde Coletiva.


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