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Grupo de Trabalho avalia propostas do 2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (Sibsa)

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Publicado em:19/12/2014
Grupo de Trabalho avalia propostas do 2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (Sibsa)A conjuntura atual e as prospecções para 2015, o diálogo com os movimentos sociais, a crise nas cidades brasileiras e outros temas importantes estiveram na pauta apresentada pelo Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Abrasco ao presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. Após um dia de avaliação do 2º Simpósio Brasileiro de Saúde e Ambiente (Sibsa), presidido pelo diretor da ENSP, Hermano Castro, o grupo resumiu as preocupações e reafirmou a convergência com a agenda política aprovada no último Congresso Interno da Fundação.

Gadelha destacou a convergência entre as duas instituições para aproximar os temas da saúde com os de ambiente na agenda brasileira “O acolhimento da pauta ambiental pelo setor Saúde não tem sido um processo fácil. Além disso, a Saúde está desafiada a lidar com problemas de grande envergadura provocados pelas mudanças climáticas e por diversos impactos ambientais. É nesse cenário que aumenta a importância de continuarmos a construção dessa agenda conjunta entre a Fiocruz e a Abrasco” resumiu o presidente da Fiocruz.

O pesquisador da ENSP, Ary Miranda enfatizou o processo de construção de produção científica junto aos movimentos sociais como processo importante de enfrentamento das contradições e dificuldades que vão surgir em 2015. Para Miranda, é preciso fortalecer a produção científica do GT e dar visibilidade à esta produção. “Estamos trabalhando em um Tratado de Saúde e Ambiente, já temos inclusive a minuta pronta com 70 capítulos” revelou. Em nome do grupo, Ary agradeceu a presença de Paulo Gadelha na abertura do 2º Sibsa “Sua participação reafirmou o compromisso que temos, Fiocruz e Abrasco, para o fortalecimento da nossa pauta”.

O deslocamento de articulações que a pauta da saúde e ambiente tem sofrido foi pontuado pelo pesquisador da ENSP, Marcelo Firpo. “Isso nos coloca um desafio, como vamos trabalhar perante esse deslocamento? Destaco outro ponto que é o da agudização dos conflitos como, por exemplo, as terras indígenas e quilombolas no processo atual de demarcação. Temos também a questão do pré-sal: o projeto vai produzir imensos embates ambientais com o deslocamento de populações e áreas protegidas” referiu Firpo. Os conflitos urbanos surgem para o GT como ponto importante para 2015: pensar em cidades democráticas e sustentáveis.

Além do Secretário Executivo da Abrasco Carlos Silva e do Secretário Executivo Adjunto Thiago Barreto, participaram da reunião na ENSP/Fiocruz no Rio de Janeiro, Lia Giraldo, Karen Friedrich, Nelson Gouveia, Marcelo Firpo, Hermano Castro, Fernando Carneiro, Ary Miranda, Anamaria Tambellini, Valcler Rangel, Guilherme Franco Neto e Leiliane Coelho Amorim.

Fonte: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
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