Busca do site
menu

Fiocruz certifica Grupos de Pesquisa para censo do CNPq

ícone facebook
Publicado em:02/12/2014

Fiocruz certifica Grupos de Pesquisa para censo do CNPqA Fundação Oswaldo Cruz está em processo de certificação dos Grupos de Pesquisa, recertificando os antigos e certificando novos grupos, em consonância com a determinação do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, desenvolvido pelo CNPq. Em 2014, todas as Unidades da Fiocruz adotaram um único regimento para a certificação institucional dos grupos, que teve como base os critérios utilizados pela Escola Nacional de Saúde Pública na publicação do Catálogo das Linhas e Grupos de Pesquisa da ENSP 2013. A ENSP iniciou sua recertificação em agosto, com a participação de pesquisadores do Colegiado de Pesquisas e outros indicados pelos respectivos departamentos, e o processo se encerra ainda no mês de novembro. Os primeiros dados coletados pela Vice-Direção de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (VDPDT) indicam a composição de 78 Grupos de Pesquisa na Escola.

A certificação em toda Fiocruz proporcionará as primeiras informações sobre como se distribui e opera a atividade de pesquisa na instituição, além de subsidiar o Censo 2014 do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, cujo objetivo é retratar, da melhor forma possível, as atividades de pesquisa das instituições participantes. O processo na Fiocruz é concomitante em todas as Unidades e baseado em critérios que permitem revisar, atualizar e alinhar a pesquisa institucional.

Fiocruz certifica Grupos de Pesquisa para censo do CNPq“A Fundação sempre teve Grupos de Pesquisa inseridos no Diretório do CNPq, mas esse procedimento não ocorria de forma padronizada, que representasse a institucionalização na Fiocruz como um todo, ocorrendo a partir de uma iniciativa individual dos pesquisadores. Além disso, atendendo à proposta das Vice-Presidências de Pesquisa e de Ensino da Fiocruz, de criação de um Observatório que irá monitorar a produção científica, as características da comunidade de pesquisadores, este levantamento de dados que acompanha o processo atual de certificação deverá permitir conhecer como se faz pesquisa na Fundação Oswaldo Cruz”, observou Sheila Mendonça, vice-diretora de pesquisa da ENSP.

A Escola Nacional de Saúde Pública foi pioneira no processo de certificação interna dos grupos de pesquisa. A organização teve início em 2006, a partir de uma política que os entendia como células de produção de atividades de pesquisa, ensino e cooperação. O processo avançou com o estabelecimento de critérios de qualificação dos grupos em 2008 e, a partir de 2010, elaborou-se, pela primeira vez, um regimento para a certificação de grupos de pesquisa na ENSP. Na ocasião, foram estabelecidos critérios mínimos de produção, valorizando a articulação da pesquisa e ensino, além de contemplar a avaliação dos grupos por um comitê interno e externo.

“Esse processo foi considerado muito bem sucedido na ENSP e culminou com a publicação do Catálogo de Linhas e Grupos de Pesquisa em 2013. Além de apresentar as linhas e grupos de pesquisa de acordo com os programas de pós-graduação, departamentos e núcleos da Escola, o livro traz o regimento interno e um exemplo do formulário para solicitação de certificação de grupo de pesquisa. Para o processo de recertificação atual, o critério de avaliação foi mantido. Reforçamos sempre a articulação dos grupos de pesquisa com as linhas de pesquisa da pós-graduação, o que demonstra o envolvimento dos pesquisadores com a atividade de ensino”, explicou Sheila que, junto com Laura Viana, também da Vice-Direção de Pesquisa, conduz a ação na Escola.

A certificação dos Grupos de Pesquisa na Fiocruz é realizada dentro do programa aprovado na Câmara Técnica da Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR). O resultado dos Grupos nas Unidades Técnico-Científicas será encaminhado à VPPLR para certificação institucional junto ao CNPq. “Esse procedimento é importante para nos conhecermos melhor. Já vínhamos trabalhando na formalização de um setor dentro da Vice de Pesquisa da ENSP para ter ciência de quem são os produtores e quais são os produtos da pesquisa na Escola. Entender a pesquisa de forma mais clara e tirar esse processo do nível burocrático para o nível da ação contribui, de fato, para o desenvolvimento da instituição. A Fiocruz, assim como a ENSP, querem ser vistas de forma mais clara, e dispor desse autoconhecimento para se planejar e ampliar seu reconhecimento”, conclui a vice-diretora.


Seções Relacionadas:
Pesquisa

Nenhum comentário para: Fiocruz certifica Grupos de Pesquisa para censo do CNPq