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Qual será o legado deixado pela Copa?

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Publicado em:13/06/2014
Qual será o legado deixado pela Copa?A bola começou a rolar para as 32 seleções participantes da Copa do Mundo. Apesar dos belos estádios, da alta tecnologia nas transmissões das partidas e da paixão do brasileiro pelo futebol, o povo ainda se questiona a respeito dos gastos públicos, do domínio da Fifa no país e dos prejuízos na qualidade de vida das cidades-sede da competição. A Revista Radis se manifestou a respeito do preço que se paga por sediar o megaevento na edição de junho de 2013. A edição destacou a atuação do governo, que justifica os investimentos "potencializados pela Copa", mas também ouviu os Comitês Populares, que preveem um legado perverso, que aprofunda as desigualdades urbanas no país. O Observatório Tuberculose Brasil (OTB/ENSP), por sua vez, também divulgou alerta sobre a falta de preocupação do governo com a doença, considerada de alta transmissão no país, durante os jogos. E você, o que pensa sobre a realização da Copa do Mundo e o legado que o evento esportivo deixará para o Brasil? Responda a pergunta e participe do mais novo tema do Blog Saúde em Pauta. Escreva! Dê sua opinião!
 
O debate suscitado pela Radis ainda leva em consideração a reflexão da saúde coletiva, cujo interesse visa, principalmente, entender as críticas sobre o legado em favor da qualidade de vida da população. Ainda há uma preocupação com a cidade do Rio de Janeiro, em função das Olimpíadas de 2016. De acordo com a Revista, as obras anunciadas previam projetos de mobilidade urbana com modernização e expansão do metrô, construção de corredores de ônibus e reforma do Aeroporto Internacional Tom Jobim, até projetos de reestruturação urbana. “Passados quatro anos, o Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas alerta para uma cidade cada vez mais desigual e faz críticas ao projeto que aponta como tendo sido marcado por exclusão e desigualdade social”, observa o texto.
 
Em entrevista ao Portal da Copa, secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que "o legado da Copa não termina em julho. Há muitas coisas que mudaram no Brasil e vão estar prontas até o fim do ano. Coisas que vão ficar para o país e ser importantes para o povo brasileiro, não só para a Copa do Mundo". E você, o que pensa sobre isso? Acesse o blog e opine!

Saúde em Pauta
 
O Saúde em Pauta é um blog que se propõe a promover o debate qualificado sobre as relações políticas, sociais, econômicas, culturais e históricas que influenciam a sociedade, em especial no que se refere ao setor saúde. É um espaço democrático de reflexão política, aberto aos profissionais de saúde, que estão convidados a enviar suas opiniões sobre os assuntos em debate. Os temas serão incluídos de acordo com a análise de conjuntura, podendo refletir fatos, resultados de pesquisas, impactos na imprensa etc.

No blog, é possível também encaminhar artigos assinados e analíticos sobre as questões de conjuntura em saúde em destaque. Os textos devem ser curtos, como os publicados nos editoriais de jornais.

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Radis Reforma Sanitária

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1 comentários
DERCIO DE SOUZA BEZERRA
05/06/2014 17:25
Será que teremos algum legado para o SUS com o advento da Copa? O nosso Sistema é uma Utopia ou pode ser uma melhor realidade? QUALIDADE NO SUS: UTOPIA OU REALIDADE? Dercio de Souza Bezerra ? ex-aluno de gestão da ENSP e FESP/RJ Prezados! A solução só virá quando pararem de fazer política com a saúde e fizerem política de saúde e isto só é possível se os que entendem de saúde forem valorizados e responsáveis pela execução das ações de saúde. Um sistema público de saúde que seja realmente universal, equânime e integral só será possível quando sair do papel e fizer parte integrante do viver social de toda a sociedade, onde democracia não é um jargão usado por conveniência, mas praticado no cotidiano de todos nós. Quando o nível dos políticos e de todos os envolvidos na gestão de saúde for da demanda de um viver moral, ético e com valores que transcendem a ideia capitalista do lucro pelo lucro, onde fazer saúde não deve pressupor ganho monetário e sim bem comum, aí poderemos dizer que em nosso país as leis em seus deveres e direitos são para todos. O dia em que o maior servidor público, a presidência da república, até o mais simples, pessoal de serviços gerais, passando pelos políticos e judiciário, todos sem exceção usarem, exclusivamente, o SUS e porque não a educação pública, aí teremos tudo funcionando a contento e sem ambiguidades e muito menos desigualdades. Quando eu desejar para o outro, o que quero para mim, todos seremos tratados com o devido respeito que a Carta Maior do país deseja que tenhamos; olhar o outro como se estivesse olhando para um espelho. Só que tudo isso que é possível e não é utópico, não se aprende nos bancos escolares, vem do berço familiar e de uma prática assumida pela matriz de raiz cristã, já que a maioria diz ser de tal confissão, pois o resumo da lei escriturística é: "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo". Mas será que os materialistas, capitalistas e todos os reducionistas descomprometidos com o bem comum quererão tais mudanças? Realidade possível ou utopia?