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Especialistas discutem relação entre autogestões e ANS

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Publicado em:27/05/2014

O segundo seminário do ciclo de debates sobre o Sistema Único de Saúde que a ENSP está promovendo, em parceria com o Cebes, ocorreu no dia 22/5 com o tema Como as autogestões funcionam e se relacionam com a ANS e o Estado: limites e potencialidades da representação. O encontro reuniu Ana Maria Assunção Carneiro, da AMS Petrobras; Luiz Vianna (UFRJ), que representou o ex-diretor da FioSaúde, João Gonçalves Barbosa; o diretor da ANS/MS, Leandro Reis Tavares; José Luiz Toro, da Unidas - Autogestões em Saúde; e o diretor da FioSaúde, José Antônio Diniz. Cada representante de sua autogestão apresentou um panorama das formas de operação aos usuários desta modalidade de gestão em saúde, enquanto o diretor da ANS trouxe números sobre planos de saúde e de autogestões no país.
 

Especialistas discutem relação entre autogestões e ANS

Primeira a se apresentar, a representante da Petrobras Ana Maria Assunção Carneiro destacou o papel da Assistência Multidisciplinar em Saúde (AMS) para os funcionários ativos e aposentados da empresa, os custos e tipos de coberturas do plano, ressaltando que, muitas vezes, a AMS prefere ir à justiça e pagar multa buscando o melhor para o paciente, em vez de autorizar procedimentos de saúde que podem não ser benéficos para ele. Já Luiz Vianna leu um texto encaminhado pelo ex-diretor da FioSaúde, João Gonçalves Barbosa, no qual critica o papel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) frente a algumas autogestões em saúde que estão se transformando em operadoras com fins lucrativos.

O diretor da ANS, Leandro Reis Tavares, explicou, em sua exposição, os três tipos de operadoras ativas de autogestão (Recursos Humanos, Mantenedoras e sem Mantenedoras), bem como o total de beneficiários para cada uma delas. Destacou também que existem vários pontos de discussão que devem ser levantados para um melhor entendimento entre a ANS e as autogestões, passando por questões como o papel setorial, os riscos econômicos e a organização assistencial (acessos e coberturas de serviços). Para o representante da Unidas - Autogestões em Saúde José Luiz Toro, os números mostram que, nos últimos anos, o setor de autogestão não cresceu no país, pelo contrário, houve um decréscimo de prestadores nesta modalidade, resultado de uma regulação que não prestigia este modelo.

Por fim, o diretor da FioSaúde, José Antônio Diniz, ressaltou que um dos principais pontos das autogestões é o controle social, gerando assim uma melhor relação entre custo e cobertura para todos.

Confira, abaixo, os melhores momentos das apresentações. As palestras estão disponíveis nos links do lado direito da página.


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