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Centros colaboradores reúnem-se na ENSP/Fiocruz

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Publicado em:27/11/2013

* Marina Lemle

Centros colaboradores reúnem-se na ENSP/FiocruzNa Rio+20, os Estados-membros das Nações Unidas acordaram que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) seriam definidos até a 69ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2014, para serem implementados a partir de 2015. Com o objetivo de estabelecer uma agenda regional em saúde voltada para os ODS e discutir como os Centros Colaboradores da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) podem cooperar para que a saúde tenha papel primordial na agenda do desenvolvimento sustentável, a Fundação Oswaldo Cruz – centro colaborador da Opas/OMS em Saúde Pública e Ambiente – recebeu esta semana representantes de diversos centros colaboradores das Américas para o Workshop em Saúde e Desenvolvimento Sustentável. O evento foi realizado no auditório térreo da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), no Rio de Janeiro, em 25 e 26/11.

Por meio do encontro, os representantes dos centros colaboradores puderam se atualizar a respeito dos processos das Nações Unidas na definição dos ODS e seus indicadores, discutir ações que contribuam para garantir a presença da saúde nos ODS e definir o papel e a contribuição que cada centro pode dar à implementação da agenda.

Participaram da mesa de abertura Luiz Augusto Galvão, gerente da Unidade de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Ambiental da Opas, em Washington, Romulo Paes de Sousa, diretor do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), Paulo Buss, diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz, e Guilherme Franco Netto, assessor de Saúde e Ambiente da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz).

Ao fim do primeiro dia, Buss identificou uma convergência de visões: “O encontro reúne diversos centros que trabalham com temas de saúde e ambiente, determinantes sociais da saúde e promoção da saúde, extremamente importantes no debate sobre saúde, ambiente e desenvolvimento. Foi discutido o desenho de uma estratégia de trabalho dos centros, que devem se conectar à OMS e à Opas porque são centros colaboradores num nível global. Mas defendemos aqui a ideia – acho que bastante bem aceita – de que, no plano nacional, nos países onde estão, os centros têm que estar conectados aos governos, influenciando-os, permeáveis à sociedade civil, e em cooperação com outros centros técnico-científicos e acadêmicos. Esse pequeno esquema relacional é vital para que os centros venham a se desempenhar positivamente e influenciar a saúde na agenda do desenvolvimento pós-2015, cada um com sua expertise, com a sua capacidade. Fiquei muito confiante com a convergência de visões: acho que todos pretendem trabalhar nessa concepção.”

Presente à abertura do evento, o diretor da ENSP, Hermano Castro, destacou que, neste momento em que se discutem tantas transformações no planeta, é importante que se fortaleçam os estados democráticos nas Américas para que se possa melhorar a saúde pública, enfrentando cada problema. “Essa é a postura da Escola Nacional de Saúde Pública e da Fiocruz”, afirmou.

* Marina Lemle é jornalista da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz)


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